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POÉTICA DAS SOMBRAS

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Mensagem por Afonso Seg 22 Jun 2009 - 0:42

seguidorlovecraft escreveu:A ideia de fazermos um conto propriamente dito me parece boa. No entanto... penso eu que para escrever um conto precisa de um tempo maior, de uma concentração maior, de atenção, de "solidão" para que as palavras possam fluir. Pode dar certo desde que a principal regra seja um número de páginas (ou de caracteres, se for de preferência) menor - de duas a três - e de, no mínimo, uma semana para escrevê-lo. Na poesia a coisa fica mais fácil, digamos. Precisamos dispor de cinco minutos de nosso tempo para discorrer algumas linhas, que vão se somando com as outras linhas que os amigos vão tecendo sem precisar dessa "solidão" para escrever. ("Solidão" mais em sentido metafórico).

Abraços
LNN

ps: boa noite para todos!!!!

Sim, o desafio seria lançado dentro de alguns limites técnicos, de tempo, uma semana acho pouco! Você focado numa imagem se obriga a pensar o seu enredo dentro do tema proposto. Pode sair coisa ridícula, apenas para cumprir o "jogo" ou "desafio", mas pode surgir algo interessante!
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Mensagem por seguidorlovecraft Seg 22 Jun 2009 - 0:45

Se eu não cheguei a me manifestar, digo que o maluco aqui está dentro desse "jogo". Assim eu coloco mais objetivos a serem cumpridos.

Quando começamos?
Criaremos um novo canal aqui no Forum?

Abraços
LNN

PS.: por mais quinze minutos estarei conectado, e escrevendo.
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POÉTICA DAS SOMBRAS - Página 4 Empty Re: POÉTICA DAS SOMBRAS

Mensagem por Afonso Seg 22 Jun 2009 - 1:02

seguidorlovecraft escreveu:Se eu não cheguei a me manifestar, digo que o maluco aqui está dentro desse "jogo". Assim eu coloco mais objetivos a serem cumpridos.

Quando começamos?
Criaremos um novo canal aqui no Forum?

Abraços
LNN

PS.: por mais quinze minutos estarei conectado, e escrevendo.

O interessante seria agregar o maior números de membros para o desafio.
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Mensagem por seguidorlovecraft Seg 22 Jun 2009 - 1:06

Temos o todo o tempo do mundo para decidirmos, portanto.
Já contabilizamos, então, três participantes 'efetivados'.


Abraços e boa noite
LNN
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Mensagem por Afonso Seg 22 Jun 2009 - 1:15

seguidorlovecraft escreveu:Temos o todo o tempo do mundo para decidirmos, portanto.
Já contabilizamos, então, três participantes 'efetivados'.


Abraços e boa noite
LNN

Ok, Seguidor! Esperamos a confirmação da Tânia e assim seremos, por enquanto, 3. Caso mais alguém se manifeste por aqui, podemos lançar o desafio lá na Necropolis!
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Mensagem por Celly Borges Seg 22 Jun 2009 - 1:21

Partes do Leo e da Tânia, e uma contribuiçãozinha minha


Mãos que se encontram
Ensanguentadas,
Sujas, mal amadas
Jogadas por aí
à procura da morte
ainda assim, vivas.
Saem do túmulo e vagam,
solitárias
esparramando o horror na multidão.
De qual corpo elas pertenciam?
De qual cova saíram, e para qual cova voltarão?
Se é que um dia voltarão...
Percebe-se o esforço
quase involuntário
De ter saído da terra da qual foram enterradas.

-----

Que grito é esse...?
Desespero
Solidão,
Abandono.
É o corpo da cova
hoje apenas osso - mas um dia corpo e alma
Que reclama a perda de suas mãos.

-------
Guardam estas mãos um segredo
De um sentimento em vida proibido
Romperam túmulos sem medo

Ah, vendetta jurada em paixão
Sombrios instantes
Em impiedosa sentença
Chamas de uma morte violenta

Nas sombras da foice e do não
Amantes em maldição
Clamaram aos demônios
Vil solução

Não há barreira que oculte
Não há palmos, por sete que sejam
Que separem um juramento
Inda q’em febre de ódio ou amor
Forjados em sangue e dor

Vingança, satisfação
Oh, profana perdição
Destas mãos insanas
Unidas em putrefação
Sedentas de carne e sangue
Espalham perdição

----------

Não há mais vozes
ou gritos abafados
e dois corpos jazem
no túmulo,
largados
sem motivos
Morreram pela insanidade
de quem?
Nem as mãos sujas
puderam se tocar
para o último adeus
e agora seguem
para a busca e morte
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Mensagem por Tânia Souza Seg 22 Jun 2009 - 1:45

Afonso escreveu:... Se um dia a galera topar eu posso até escolher as imagens, coloco números nelas, aviso no dia e hora que vou postar e cada um escolhe a sua, a que sobrar, fica pra mim. Very Happy Cool

Já topamos Afonso, o importante é começarmos a realizar estas ações, até porque é preciso exercitar, assim, pensemos, qual nome um tópico assim poderia ter?

Vamos abrir o tópico numa parte bem visivel da Câmara, estabelecer algumas regras, como o número de páginas e um tempo delimitado, mas concordo que seja sem muita correria, para nao sufocar a criação.

Minha única dúvida é se a imagem não deve ser a mesma para todos, se bem que isso pode gerar contos muito parecidos...

Cellyta, que bom ver você poementando estas mãos sombrias, gostei.


Última edição por Tânia Souza em Seg 22 Jun 2009 - 1:52, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Tânia Souza Seg 22 Jun 2009 - 1:46

Celly Borges escreveu:


Mãos que se encontram
Ensanguentadas,
Sujas, mal amadas
Jogadas por aí
à procura da morte
ainda assim, vivas.
Saem do túmulo e vagam,
solitárias
esparramando o horror na multidão.
A quais corpos elas pertenciam?
De qual cova saíram, e para qual cova voltarão?
Se é que um dia voltarão...
Percebe-se o esforço
quase involuntário
De terem saído da terra na qual foram enterradas.

-----

Que grito é esse...?
Desespero
Solidão,
Abandono.
É o corpo da cova
hoje apenas osso - mas um dia corpo e alma
Que reclama a perda de suas mãos.

-------
Guardam estas mãos um segredo
De um sentimento em vida proibido
Romperam túmulos sem medo

Ah, vendetta jurada em paixão
Sombrios instantes
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Chamas de uma morte violenta

Nas sombras da foice e do não
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Clamaram aos demônios
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Não há barreira que oculte
Não há palmos, por sete que sejam
Que separem um juramento
Inda q’em febre de ódio ou amor
Forjados em sangue e dor

Vingança, satisfação
Oh, profana perdição
Destas mãos insanas
Unidas em putrefação
Sedentas de carne e sangue
Espalham perdição

----------

Não há mais vozes
ou gritos abafados
e dois corpos jazem
no túmulo,
largados
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Morreram pela insanidade
de quem?
Nem as mãos sujas
puderam se tocar
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Mensagem por Celly Borges Seg 22 Jun 2009 - 1:55

Tânia Souza escreveu:
Afonso escreveu:... Se um dia a galera topar eu posso até escolher as imagens, coloco números nelas, aviso no dia e hora que vou postar e cada um escolhe a sua, a que sobrar, fica pra mim. Very Happy Cool

Já topamos Afonso, o importante é começarmos a realizar estas ações, até porque é preciso exercitar, assim, pensemos, qual nome um tópico assim poderia ter?

Vamos abrir o tópico numa parte bem visivel da Câmara, estabelecer algumas regras, como o número de páginas e um tempo delimitado, mas concordo que seja sem muita correria, para nao sufocar a criação.

Minha única dúvida é se a imagem não deve ser a mesma para todos, se bem que isso pode gerar contos muito parecidos...

Cellyta, que bom ver você poementando estas mãos sombrias, gostei.

Obrigada Tanita.

Bem, pode gerar contos parecidos, como também idéias totalmente diferentes.

Mas podemos nos propor a não cair no óbvio que a imagem possa passar, e ir além.

Gosto da idéia de uma única imagem...
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POÉTICA DAS SOMBRAS - Página 4 Empty Re: POÉTICA DAS SOMBRAS

Mensagem por Afonso Seg 22 Jun 2009 - 9:34

Celly Borges escreveu:
Tânia Souza escreveu:
Afonso escreveu:... Se um dia a galera topar eu posso até escolher as imagens, coloco números nelas, aviso no dia e hora que vou postar e cada um escolhe a sua, a que sobrar, fica pra mim. Very Happy Cool

Já topamos Afonso, o importante é começarmos a realizar estas ações, até porque é preciso exercitar, assim, pensemos, qual nome um tópico assim poderia ter?

Vamos abrir o tópico numa parte bem visivel da Câmara, estabelecer algumas regras, como o número de páginas e um tempo delimitado, mas concordo que seja sem muita correria, para nao sufocar a criação.

Minha única dúvida é se a imagem não deve ser a mesma para todos, se bem que isso pode gerar contos muito parecidos...

Cellyta, que bom ver você poementando estas mãos sombrias, gostei.

Obrigada Tanita.

Bem, pode gerar contos parecidos, como também idéias totalmente diferentes.

Mas podemos nos propor a não cair no óbvio que a imagem possa passar, e ir além.

Gosto da idéia de uma única imagem...

Bem... a idéia de uma única imagem não é todo ruim, mas a diversidade delas geraria uma diversidade de textos.

Para que a escolha das imagens não ficasse centralizada numa única pessoa, porque aí vai da subjetividade e gosto de cada um, poderíamos seguir a seguinte dinâmica: Vamos supor que 8 pessoas venham participar do desafio literário. Cada qual, num mesmo tópico, apresenta uma imagem que gostaria de ver como tema de um conto, ou seja, se eu, Afonso, colocar uma imagem de um vampiro, alguém, o primeiro que se manifestar num determinado tempo que for cogitado, fica encarregado de trabalhar aquela imagem. Resumindo, cada um dos participante posta uma imagem não podendo ela mesma ficar com a tal. Assim teremos um conjunto de temas mais diversificado e interessante de leitura. A ideia de momento é apenas sobre a disposição das imagens, a questão do tempo, do números de caracteres ( ou folhas, como queiram ) dever ser discutido por todos.

Só não vale combinações em off do tipo assim: olha bota aquela imagem tal que eu quero escrever sobre ela e boto uma que você quer. (rs,rs, rs)
Cool
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Mensagem por seguidorlovecraft Seg 22 Jun 2009 - 13:58

Pode ser.
Não acho, entretanto, que seríamos capazes de fazer essas combinações de imagens.
Bem da verdade não teria muitas coisas a serem discutidas, além das que já comentamos: tempo delimitado, número de caracteres/páginas, imagens a serem escolhidas, data/hora para a escolha delas.

Sem mais
Abraços
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PS.: estarei conectado e escrevendo, ao mesmo tempo. Qualquer coisa é só chamar.
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Mensagem por Afonso Seg 22 Jun 2009 - 14:53

Pensando um pouco melhor, até que a possibilidade de uma única imagem pode ter lá a sua serventia, uma vez que o grau de dificuldade se colocaria igualmente para todos. Bem, pra mim, tanto faz! Ou várias ou uma, tô dentro! Cool
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Mensagem por Henry Evaristo Seg 22 Jun 2009 - 15:08

Amigos, convido-os a transferirem todos os acertos com relação à atividade de construção de contos à partir da sugestão de imagens para o tópico NECRÓPOLE em ordem de não se confundirem os interesses aqui do tópico de poesias, ok!?


https://forumdacamara.forumeiros.com/geral-f1/necropole-espaco-para-a-interacao-e-convivencia-social-virtual-entre-escritores-de-literatura-fantastica-segundo-topico-aberto-t32-630.htm
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Mensagem por Tânia Souza Seg 22 Jun 2009 - 15:31

De volta ao nosso exercício poético inspirado em imagens....

Mãos que se encontram
Ensanguentadas,
Sujas, mal amadas
Jogadas por aí
à procura da morte
ainda assim, vivas.
Saem do túmulo e vagam,
solitárias
esparramando o horror na multidão.
A quais corpos elas pertenciam?
De qual cova saíram, e para qual cova voltarão?
Se é que um dia voltarão...
Percebe-se o esforço
quase involuntário
De terem saído da terra na qual foram enterradas.

-----

Que grito é esse...?
Desespero
Solidão,
Abandono.
É o corpo da cova
hoje apenas osso - mas um dia corpo e alma
Que reclama a perda de suas mãos.

-------
Guardam estas mãos um segredo
De um sentimento em vida proibido
Romperam túmulos sem medo

Ah, vendetta jurada em paixão
Sombrios instantes
Em impiedosa sentença
Chamas de uma morte violenta

Nas sombras da foice e do não
Amantes em maldição
Clamaram aos demônios
Vil solução

Não há barreira que oculte
Não há palmos, por sete que sejam
Que separem um juramento
Inda q’em febre de ódio ou amor
Forjados em sangue e dor

Vingança, satisfação
Oh, profana perdição
Destas mãos insanas
Unidas em putrefação
Sedentas de carne e sangue
Espalham perdição

----------

Não há mais vozes
ou gritos abafados
e dois corpos jazem
no túmulo,
largados
sem motivos
Morreram pela insanidade
de quem?
Nem as mãos sujas
puderam se tocar
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Mensagem por Henry Evaristo Seg 22 Jun 2009 - 15:49

Amigos, a categoria para exercícios de composição já está aberta, se chama LABORATÓRIO. Lá se encontram espaços para este mesmo exercício, com imagens, para textos em prosa e verso. Mas peço que as postagens por lá só se iniciem após todas as definições terem sido tomadas no tópico da Necrópole e na categoria de poesias.

Fico, pois, definido que o exercício de CONTOS será definido e delimitado no tópico NECRÓPOLE e o exercício de POESIAS terá suas definições estipulados no tópico POESIA SOMBRIA. Conto com o atendimento a essas definições para que possamos manter as coisas o mais organizadas possível.
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Mensagem por Henry Evaristo Ter 23 Jun 2009 - 21:14

Amigos, o exercício de CONTOS inspirados em imagens já está bem encaminhado. Precisamos agora definir como será o andamento do exercício de POESIAS.
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Mensagem por seguidorlovecraft Ter 23 Jun 2009 - 21:36

Amigo, pode ser uma completa idiotice minha por não ter entendido, mas com a criação do outro tópico lá no Laboratório, aquele dos "textos líricos", como ficará esse?

Abraços
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Mensagem por Tânia Souza Qua 24 Jun 2009 - 0:26

Leo, creio que este ficará para postagem de poesias sombrias em geral, e as composiçoes coletivas ficarão no laboratório, como este foi um segundo exercício, ( já tivemos um anteriormente, que gerou o belíssimo poema MALAGHANI de Henry Evaristo, que pode ser conferido no Poesia das Sombras

http://sombraspoeticas.blogspot.com/2009/04/malaghani.html

Alias, os amigos que tiverem poemas ou prosas poéticas, por favor, enviem para postarmos por lá.
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Mensagem por seguidorlovecraft Qua 24 Jun 2009 - 18:17

Entendido e compreendido.

Abraços
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Mensagem por Tânia Souza Qui 25 Jun 2009 - 23:31

POÉTICA DAS SOMBRAS - Página 4 Maoso
The Dead Hands - by Kizioko


Vendetta

Mãos que se encontram
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ainda assim, vivas.
Saem do túmulo e vagam,
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Esparramando o horror na multidão.
A quais corpos elas pertenciam?
De qual cova saíram, e para qual cova voltarão?
Se é que um dia voltarão...
Percebe-se o esforço,
Quase involuntário,
De terem saído da terra na qual foram enterradas.

-----

Que grito é esse...?
Desespero
Solidão,
Abandono.
É o corpo da cova
Hoje apenas osso - mas um dia corpo e alma
Que reclama a perda de suas mãos.

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Romperam túmulos sem medo

Ah, vendetta jurada em paixão
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Chamas de uma morte violenta

Nas sombras da foice e do não
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Clamaram aos demônios
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Não há barreira que oculte
Não há palmos, por sete que sejam
Que separem um juramento
Inda q’em febre de ódio ou amor
Forjados em sangue e dor

Vingança, satisfação
Oh, profana perdição
Destas mãos insanas
Unidas em putrefação
Sedentas de carne e sangue
Espalhando perdição

----------

Não há mais vozes
Ou gritos abafados
Dois corpos jazem
No túmulo,
Largados
Sem motivos
Morreram pela insanidade
De quem?
Nem as mãos sujas
Puderam se tocar
Para o último adeus
E agora seguem
Para a busca e morte

..................

Procuram ocultas
Nas sombras da noite
Lacerando madeira e carne
Que mórbidas visões

Estas mesmas mãos
Outrora tão belas
Carregam consigo
A dor de uma fera
Ceifadas que foram
Frente a uma multidão
De insanos, loucos dementes
Ignorantes da pureza
Dos amantes não compreendidos
Dos caminhos perdidos
Das vidas ceifadas
Pela turba desalmada

E na hora da morte
Num grito maldito
Almas vendidas
Selaram o veredicto

Todos os algozes
Moralistas ferozes
Terão nestas mãos
O caminho da perdição
E o preço da maldição
Será de sangue e podridão
Quando na noite calada
Levarem a sua alma
Para a sombria morada.
Eis o que buscam estas mãos...

Dor!
Tortura!
Morte?
Ah, morte é pura sorte
Que seja eterna a danação!


Celly Borges, SeguidorLovecraft e Tânia Souza

............................................
Pessoal, fiquem a vontade para mudar o que quiser tá, creio que o tema já se esgotou, mas lapidar é sempre legal... Coloquei os nomes em ordem alfabética, mas pode ser mudado tambem se alguém quiser..

E então, o que acham???
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POÉTICA DAS SOMBRAS - Página 4 Empty Re: POÉTICA DAS SOMBRAS

Mensagem por Celly Borges Qui 25 Jun 2009 - 23:50

Gostei sim, T.
Ficou muito bom!

Parabéns a todos!!! hehe

alien
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Mensagem por seguidorlovecraft Sex 26 Jun 2009 - 13:20

Pessoal, sendo verdadeiro aqui:
Achei um pouco pobre essa nossa poesia. É sério; e eu explico: poderia ser bem mais elaborada. Poderia ter mais pessoas participando... poderia ser levado bem mais a sério - não à toa que quem iniciou essa poesia foi eu. Quero dizer, eu achei que ela poderia ter chances de ter pernas, braços, tronco, cabeça, cérebro/mente. Eu achei que ela poderia ser um "novo" Golem - se é que os amigos me entendem.

Mas não tem importância que tenha ficado assim, tão capenda, mas ainda assim muito bom.

Parabéns para nós três.

Abraços
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Mensagem por Tânia Souza Sáb 27 Jun 2009 - 11:45

... não entendi se gostou ou não Leo, rsss.... cyclops

Mas de fato, a poesia pode ser infinitamente melhorada, creio que como um primeiro exercício é válida.... eu gostei, rss..

Também podemos melhorá-la um pouco mais, ver questões de coerência e rimas, e tals, a questão é que nem todos gostam de escrever poesia por aqui, além do fato de que as mãos parecem não ter inspirado tanto assim...

Vamos continuar o exercício Leo, Cellyta, e os demais também, precisamos definir algumas regras básicas para o tópico da poesia inspirada em imagem, e aqui, seguimos postando poesias diversas... como a maioria aqui, por enquanto, é muito mais prosador que poeta, podemos ter um exercício mais "livre", digamos assim...

Por hora, vou tentar me concentrar no conto....

Fiquei curiosa em relação ao termo que você usou, Golem, poderia falar um pouco mais sobre isso Leo?
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Mensagem por seguidorlovecraft Sáb 27 Jun 2009 - 13:22

Olá.
Sim, eu gostei da poesia. Gostei sim! Só achei que ela poderia ter sido melhor desenvolvida - quando eu disse que "eu iniciei", quis falar que o fato de eu ter iniciado significa que eu, e mais quem quisesse (no caso você Tânia, e a Celly), tive vontade de escrever inspirado na figura. E "As Mãos" são bem inspiradoras, creio eu.

Sobre o Golem.
É uma história complicada de ser encontrada, escrita por Gustav Mayrink - referências no ensaio de não-ficção de Lovecraft "O Horror Sobrenatural na Literatura". Página 45, na tradução da antiga Francisco Alves. "O título refere-se a um fabuloso gigante artificial supostamente criado e animado por rabinos medievais por meio de uma fórmula secreta".

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POÉTICA DAS SOMBRAS - Página 4 Empty Re: POÉTICA DAS SOMBRAS

Mensagem por seguidorlovecraft Sáb 27 Jun 2009 - 13:27

Agora citando Jorge Luis Borges, sobre o Golem:


" Num livro ditado por uma inteligência divina, nada podemos admitir de casual, nem sequer o número das palavras ou a ordem dos signos; assim o entenderam os cabalistas e se dedicaram a contar, combinar e permutar as letras da Sagrada Escritura, urgidos pela ânsia de penetrar nos arcanos de Deus. Dante, no século XIII, declarou que toda a passagem da Bíblia tem quatro sentidos: o literal, o alegórico, o moral e o anagógico; Escoto Erígena, mais coerente com a noção de divindade, já havia dito que os sentidos da Escritura são infinitos, como as cores da cauda do pavão-real. Os cabalistas teriam aprovado este ditame; um dos segredos que buscaram no texto divino foi a criação de seres orgânicos. Afirmou-se que os demônios podiam formar criaturas grandes e massiças, como o camelo, mas não finas e delicadas, e o rabino Eliézer lhes negou a faculdade de produzir algo de tamanho inferior a um grão de cevada. Deu-se o nome de Golem ao homem criado por combinações de letras; a palavra significa, literalmente, uma matéria amorfa ou sem vida.

Lê-se no Talmude (Sanhedrin, 65, b):

Se os justos quisessem criar um mundo, poderiam fazê-lo. Combinando as letras dos inefáveis nomes de Deus, Rava conseguiu criar um homem e o mandou a Rav Zera. Este lhe dirigiu a palavra; como o homem não respondesse, o rabino lhe disse:
— És uma criação da magia; volta a teu pó.
Dois mestres costumavam estudar todos os sábados as Leis da Criação e engendrar um terneiro de três anos, que não aproveitavam para o jantar.


A fama ocidental do Golem é obra do escritor austríaco Gustav Meyrink, que no quinto capítulo de sua novela onírica Der Golem (1915) escreve:

A origem da história remonta ao século XVII. Segundo perdidas fórmulas da cabala, um rabino* construiu um homem artificial — o chamando de Golem — para que este tangesse os sinos da sinagoga e fizesse os trabalhos pesados. Não era, todavia, um homem como os outros, e o animava apenas uma vida apagada e vegetativa. Esta durava até à noite e devia a sua existência ao influxo de uma inscrição mágica, que colocavam atrás de seus dentes e que atraía as livres forças siderais do universo. Uma tarde, antes da oração da noite, o rabino esqueceu de retirar o selo da boca do Golem e este caiu num frenesi, correu pelas ruelas escuras e destroçou os que se puseram à sua frente. O rabino por fim o deteve e rompeu o selo que o animava. A criatura caiu sem vida. Só restou a raquítica figura de barro que ainda hoje está à mostra na sinagoga de Praga.


Eleazar de Worms conservou a fórmula necessária para construir o Golem. Os pormenores do empreendimento abrangem vinte e três colunas in fólio e exigem o conhecimento dos "alfabetos das 221 portas" que devem ser repetidos sobre cada órgão do Golem. Sobre a testa será tatuada a palavra Emet que significa verdade. Para destruir a criatura, se apagará a letra inicial, porque assim resulta a palavra met, que quer dizer morto. "


PS.: o rabino, marcado com asterisco, chama-se: Judah Loew Bezabel.

É isso.
Abraços
LNN
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