POÉTICA DAS SOMBRAS
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Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Camisa de Força
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
A camisa de força que há de me segurar
Pois razão outra não contemplo
De deter minha mão maculada e machucada
Pelos anos de guerra e tortura.
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
Que de força menor não virá o impedimento
De minha arte doentia
Que não nego de nenhuma forma a sua magia
De sangue, ferro e ferrão.
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
E contemplai a medida de meu ódio
Que já é maior que meu medo
E a faca, não parai a faca nem entorpeça meu rosto
Que possa os respingos sentir.
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
Pois que já bem tarde me encaminho ao teu encontro
Nas profundezas do abismo
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
E vesti-me para te encontrar belo.
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
A camisa de força que há de me segurar
Pois razão outra não contemplo
De deter minha mão maculada e machucada
Pelos anos de guerra e tortura.
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
Que de força menor não virá o impedimento
De minha arte doentia
Que não nego de nenhuma forma a sua magia
De sangue, ferro e ferrão.
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
E contemplai a medida de meu ódio
Que já é maior que meu medo
E a faca, não parai a faca nem entorpeça meu rosto
Que possa os respingos sentir.
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
Pois que já bem tarde me encaminho ao teu encontro
Nas profundezas do abismo
Tecei-me, ó diabo, de teu linho
E vesti-me para te encontrar belo.
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
descaminhos
Tânia Souza
e quando sinto
absurdamente tristes
ponteiros em estilhaçado labirinto
é no silêncio que a dor
de súbito emerge
é ainda calada que minh’alma chora
e aves de outrora pressinto
mas eis que a sede não saciada
a fome angustiada
a fé dilacerada
ainda existem
agourentas asas
..vagam
...........vãs
...............vagas
ah, destino, vai-te embora
tu que denso, trágico e faminto
enlaça-me, provoca-me
e deixa-me
n’algum abismo
ah, logo caminhos pressinto
ah, e mais uma vez persisto
noite se foi sem mim
e para meu lamento
procuro em desespero algum alento
e nas palavras ele vem
nas palavras torpes, tristes
belas, vagas ou vãs palavras vêm
alento das palavras de ninguém
e febrilmente teço
universos que desconheço
passos, rictos e tragédias
e com voracidade escrevo
esta cruel comédia
de um sonho que adormeço
e recrio nestas sagas
em dor que desconheço
caminho
em descaminhos
enquanto o agora inalcançável,
mas quiçá, inexorável
abraço da noite eterna não vem
Tânia Souza
e quando sinto
absurdamente tristes
ponteiros em estilhaçado labirinto
é no silêncio que a dor
de súbito emerge
é ainda calada que minh’alma chora
e aves de outrora pressinto
mas eis que a sede não saciada
a fome angustiada
a fé dilacerada
ainda existem
agourentas asas
..vagam
...........vãs
...............vagas
ah, destino, vai-te embora
tu que denso, trágico e faminto
enlaça-me, provoca-me
e deixa-me
n’algum abismo
ah, logo caminhos pressinto
ah, e mais uma vez persisto
noite se foi sem mim
e para meu lamento
procuro em desespero algum alento
e nas palavras ele vem
nas palavras torpes, tristes
belas, vagas ou vãs palavras vêm
alento das palavras de ninguém
e febrilmente teço
universos que desconheço
passos, rictos e tragédias
e com voracidade escrevo
esta cruel comédia
de um sonho que adormeço
e recrio nestas sagas
em dor que desconheço
caminho
em descaminhos
enquanto o agora inalcançável,
mas quiçá, inexorável
abraço da noite eterna não vem
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
noturno I
entre vultos e mistérios
palavras espreitam
espectros da noite
Por Tânia Souza
entre vultos e mistérios
palavras espreitam
espectros da noite
Por Tânia Souza
Para os amigos do fórum: brincam com sombras, mas só nos trazem luz!
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Cinzas
No breu dos sonhos,
Dúvidas e torturas.
A esperança é luz.
No breu dos sonhos,
Dúvidas e torturas.
A esperança é luz.
Fiore- Mensagens : 179
Data de inscrição : 27/12/2008
Idade : 63
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
de cinza e brisa
e numa tarde azulêncio
cinzas na brisa
são texturas de veludo
desfazendo-se ao tempo
e nas chamas que findaram
solidão no crematório
e numa tarde qualquer
o infinito se faz
de cinzas
azul
e silêncio
nas mãos de uma menina
brincando de viver
em tantas ternurinhas
o sorriso da morte
Última edição por Tânia Souza em Dom 12 Set 2010 - 10:19, editado 3 vez(es)
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Fiore, bonito poetrix, criei este poema depois de ler o seu, gracias pela inspiração indireta ^^
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Tânia Souza escreveu:Fiore, bonito poetrix, criei este poema depois de ler o seu, gracias pela inspiração indireta ^^
+++
Não tem de que agradecer, niña!!!
Afinal, intertextualidade... Antropofagia... Tudo isso faz parte da criação poética.
Se seu texto fosse um outro Poetrix, teríamos um Clonix.
Coisas da linguagem Poetrix. rsrs
Também gostei da sua poesia. Parabéns!
Fiore- Mensagens : 179
Data de inscrição : 27/12/2008
Idade : 63
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
E quando o sol
Finalmente estilhaçado
Pelas tuas e minhas mãos
Roubar as cores do infinito
De cinzas e brumas
Os dias serão
Tudo será noite
Tudo será vazio
Fome
Dor
E desolação
Mundo sem satélite
Sem orbita qualquer
Vagando pelo infinito vago
E absurdo
De vagos mundos
Dos homens loucos que ousarem vagar
Os passos vagos serão a caça e o caçador
Serão passos de fome febre e crueldade
Até que o nada reste
Ate que o cinza impere
E tudo seja apenas vácuo
E vasta insanidade
E vasta seja
A solidão
E o caos
Passos sem guarida
Sem chuva
Sem água
Sem vida
Sem sol
Sem ar
Nem terra nem mar
Apenas a frialdade inorgânica
Crua, fria e cinza
De uma terra morta
Coberta pelos ossos
Do que outrora chamamos
Humanidade
Vilã, vitima e algoz de si
Por si e para si
Triste retrato
Planeta sem órbita
Terra cinza e fria vagando ao infinito
A eterna procura de um sol
Finalmente estilhaçado
Pelas tuas e minhas mãos
Roubar as cores do infinito
De cinzas e brumas
Os dias serão
Tudo será noite
Tudo será vazio
Fome
Dor
E desolação
Mundo sem satélite
Sem orbita qualquer
Vagando pelo infinito vago
E absurdo
De vagos mundos
Dos homens loucos que ousarem vagar
Os passos vagos serão a caça e o caçador
Serão passos de fome febre e crueldade
Até que o nada reste
Ate que o cinza impere
E tudo seja apenas vácuo
E vasta insanidade
E vasta seja
A solidão
E o caos
Passos sem guarida
Sem chuva
Sem água
Sem vida
Sem sol
Sem ar
Nem terra nem mar
Apenas a frialdade inorgânica
Crua, fria e cinza
De uma terra morta
Coberta pelos ossos
Do que outrora chamamos
Humanidade
Vilã, vitima e algoz de si
Por si e para si
Triste retrato
Planeta sem órbita
Terra cinza e fria vagando ao infinito
A eterna procura de um sol
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Da cobra eu queria o veneno
Do macaco, os pés
E da tartaruga, o casco
Sucedeu-se da cobra picar o macaco
E a tartaruga fugiu correndo
Fiquei somente com meus cem braços
Braços de elefante
Do macaco, os pés
E da tartaruga, o casco
Sucedeu-se da cobra picar o macaco
E a tartaruga fugiu correndo
Fiquei somente com meus cem braços
Braços de elefante
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Para você Boidelaire, inspirada na surreal composição acima
Espectro
Da serpente eu quis a lábia
Ser o pecado a tentação
Da águia, a visão
O bote e a precisão
Da coruja, a sabedoria
A calma e a decisão
Mas restou-me do destino
A carne pútrida
A gripe o vírus a febre
E essa cara de abutre
A espera dos dejetos
Das feras da terra
Por Tânia Souza
Espectro
Da serpente eu quis a lábia
Ser o pecado a tentação
Da águia, a visão
O bote e a precisão
Da coruja, a sabedoria
A calma e a decisão
Mas restou-me do destino
A carne pútrida
A gripe o vírus a febre
E essa cara de abutre
A espera dos dejetos
Das feras da terra
Por Tânia Souza
Última edição por Tânia Souza em Dom 12 Set 2010 - 10:13, editado 1 vez(es)
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
....
Frio, sangue, escuro, medo?
Ledo engano, meu amor...
Ao supor sombra e segredos,
Há o enredo do terror.
Terror, manto rubro-negro.
Oculto meu corpo neste véu sangrento.
Na sepultura em mim, não sucumbo minha dor.
Caminho por entre mortos...
Caminho sozinho, no lado ébano do amor.
Vísceras, ossos, massa decomposta
A podridão exala de minh'alma
Dessa minha maldição já posta
Que me condena a essa vida solitária.
Sou, na vida solitária,
pária, escória, vil refugo.
Jugo atroz, da vida hilária,
diária, o sangue que enxugo.
Das lágrimas faço néctar nefando
De verve amaldiçoada, avidez lasciva
Há em mim murmúrios, angústias rastejantes
E da garganta embriagada uma falange clamando
Mil vermes bradam por vingança infame
Do berne infame que me rói as carnes
Levo a lembrança de um beijo terno
E vagarei em fumos de empíreas tardes
Nas paisagens ocres do inferno!
Fiori, Marcio, Linx, Fiori, Tânia e Henry
Frio, sangue, escuro, medo?
Ledo engano, meu amor...
Ao supor sombra e segredos,
Há o enredo do terror.
Terror, manto rubro-negro.
Oculto meu corpo neste véu sangrento.
Na sepultura em mim, não sucumbo minha dor.
Caminho por entre mortos...
Caminho sozinho, no lado ébano do amor.
Vísceras, ossos, massa decomposta
A podridão exala de minh'alma
Dessa minha maldição já posta
Que me condena a essa vida solitária.
Sou, na vida solitária,
pária, escória, vil refugo.
Jugo atroz, da vida hilária,
diária, o sangue que enxugo.
Das lágrimas faço néctar nefando
De verve amaldiçoada, avidez lasciva
Há em mim murmúrios, angústias rastejantes
E da garganta embriagada uma falange clamando
Mil vermes bradam por vingança infame
Do berne infame que me rói as carnes
Levo a lembrança de um beijo terno
E vagarei em fumos de empíreas tardes
Nas paisagens ocres do inferno!
Fiori, Marcio, Linx, Fiori, Tânia e Henry
Encontrei nos meus arquivos e, bem, não pude deixar lá quietinha né, aqui está, para matar saudade.
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Os olhos verdes da saudade
Queria eu o dom do conhecimento
Sobre a morte e sobre a vida
Ter em minhas mãos o controle da ampulheta
Que quebrou tão cedo
E com esse tal conhecimento
Reviver aqueles meu olhos verdes
Morena fria
Deitada em minha cama
Tão perto e tão sozinha
Tão bela e tão distante
Aliso a tua face fria
Tua palidez
A pele tão suave e ainda tão tenra
A juventude com cheiro de formol...
Éramos jovens uma vez
E me deixaste envelhecer sozinho
Seria maldade tua
Se um dia fosse tua a ser
Como culpar-te quando tudo que fizeste foste se cortar?
Como culpar-te se a culpa fora minha?
Não estive lá para ti
Mas não chorais morena
Que os olhos verdes ainda são meus
Foi com um pouco de sangue
Minto
Pouco para mim
Mas foi com um pouco de sangue
Um contrato
Minha alma
Que vi meus olhos verdes brilharem novamente
E enquanto meu sangue se esvaia
Deste corpo há muito desabitado
Você sorriu pra mim
Arregalados os olhos que te devolvi
Os olhos verdes da saudade
De um amor que nunca foi meu
Queria eu o dom do conhecimento
Sobre a morte e sobre a vida
Ter em minhas mãos o controle da ampulheta
Que quebrou tão cedo
E com esse tal conhecimento
Reviver aqueles meu olhos verdes
Morena fria
Deitada em minha cama
Tão perto e tão sozinha
Tão bela e tão distante
Aliso a tua face fria
Tua palidez
A pele tão suave e ainda tão tenra
A juventude com cheiro de formol...
Éramos jovens uma vez
E me deixaste envelhecer sozinho
Seria maldade tua
Se um dia fosse tua a ser
Como culpar-te quando tudo que fizeste foste se cortar?
Como culpar-te se a culpa fora minha?
Não estive lá para ti
Mas não chorais morena
Que os olhos verdes ainda são meus
Foi com um pouco de sangue
Minto
Pouco para mim
Mas foi com um pouco de sangue
Um contrato
Minha alma
Que vi meus olhos verdes brilharem novamente
E enquanto meu sangue se esvaia
Deste corpo há muito desabitado
Você sorriu pra mim
Arregalados os olhos que te devolvi
Os olhos verdes da saudade
De um amor que nunca foi meu
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
Que lindo Boi, você soube mesclar tristeza, amor sombrio e trevas em um poema muito bem escrito. Gostei demasiado.
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
essência de uma insana urbe
E nas farpas do neon estilhaçado das esquinas
dissolveu-se enfim em gotas de um vinho azul
derramou-se tinta rubra nas calçadas
nos passos dilacerados das vielas
sangrou e riu das veias nuas
soergueu-se quimera
e era essência urbana
anjo turvo e bêbedo
era o vírus
e a febre
a lascívia
o açoite
farpas de uma eterna noite
a solidão do amanhecer que não viria
era o som de um blues faminto e triste
interrompendo taças e gargantas embargadas
trincando e entrelaçando vidas e suspiros
ela que sonhava no trigésimo andar
fez do seu último voo tatuagem rubra
na calçada de uma noite em febre
arte andrógina rabiscada em sangue e giz
sob saltos e sonhos de uma urbe insana
Re: POÉTICA DAS SOMBRAS
fome
sinto seu cheiro e o instinto só me conta
da minha fome
fome fome fome
entremeusdentesuacarne
fome fome fome
e voce escorre nos meus lábios
é tao quente baby
ah como eu quero
e meu sangue se aquece
ah, é tão quente e seu cheiro me apetece
fome fome fome
minha lascívia se embriaga em sua saliva
minha rosa azul
queimando mundo em blues
e sua alma é tão doce
que uma lágrima triste queima pele fria
e lembraria com saudade
essa alma já foi minha
você é tão doce
em minhas sombras sua luz
me dê sua boca baby
sua pele a minha febre
a minha sede
a minha verve
mas a fera ri e saliva em fome
fome fome fome
e minha lascívia se embriaga de sua saliva
e seu coração é tão doce baby
escorrendo em meus lábios
derramando-se rubis em minha pele
e o vento em seus cabelos só me trazem o seu cheiro
e o vento em minha face só me beija o seu cheiro
o luar argênteo ri e debochada a fera espia
e das sombras os dentes dilaceram a alma
eu sorvo sua lágrima
ela é tão quente baby
quando você morre
sou apenas sombras
e o seu gosto é tão doce ferindo
minha garganta embargada
dilacera meus ossos
e encontro-me em sombras
violinos baby
violinos choram
e suas lágrimas ainda queimam
minha pele fria
fria
fria
enquanto morre a alma minha
os ponteiros tristes de um relógio insano giram
ao som de violinos violentos
violinos que choram baby
em meus seios pálidos palpitam sombra e solidão
e suas lágrimas ainda queimam minha face
minha pele fria fria fria
enquanto morre alma minha
sinto seu cheiro e o instinto só me conta
da minha fome
fome fome fome
entremeusdentesuacarne
fome fome fome
e voce escorre nos meus lábios
é tao quente baby
ah como eu quero
e meu sangue se aquece
ah, é tão quente e seu cheiro me apetece
fome fome fome
minha lascívia se embriaga em sua saliva
minha rosa azul
queimando mundo em blues
e sua alma é tão doce
que uma lágrima triste queima pele fria
e lembraria com saudade
essa alma já foi minha
você é tão doce
em minhas sombras sua luz
me dê sua boca baby
sua pele a minha febre
a minha sede
a minha verve
mas a fera ri e saliva em fome
fome fome fome
e minha lascívia se embriaga de sua saliva
e seu coração é tão doce baby
escorrendo em meus lábios
derramando-se rubis em minha pele
e o vento em seus cabelos só me trazem o seu cheiro
e o vento em minha face só me beija o seu cheiro
o luar argênteo ri e debochada a fera espia
e das sombras os dentes dilaceram a alma
eu sorvo sua lágrima
ela é tão quente baby
quando você morre
sou apenas sombras
e o seu gosto é tão doce ferindo
minha garganta embargada
dilacera meus ossos
e encontro-me em sombras
violinos baby
violinos choram
e suas lágrimas ainda queimam
minha pele fria
fria
fria
enquanto morre a alma minha
os ponteiros tristes de um relógio insano giram
ao som de violinos violentos
violinos que choram baby
em meus seios pálidos palpitam sombra e solidão
e suas lágrimas ainda queimam minha face
minha pele fria fria fria
enquanto morre alma minha
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