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NOVO EXERCÍCIO DE COMPOSIÇÃO DE CONTOS DO FORUM DA CT - TÍTULO PROVISÓRIO

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Mensagem por Afonso Qua 26 Ago 2009 - 15:43

Flávio de Souza escreveu:
Afonso, eu me referia a suprimir o parágrafo em vermelho ( ou reformula-lo se for o caso ) assim teremos um link entre a possibilidade dos humanos acordarem o demônio ( da forma como vc colocou ) e o início da história de Adrastea ( a partir da cena 1 ).

Sim, Flavio, entendi, é isso aí mesmo!

Cabe lembrar que o Victor tem levantado a questão de Adrastea ser o nome do demônio pela significação de ser "aquele que não se pode escapulir" ou coisa parecida, acho que os tais "demônios de sangue", sob o prisma da introdução, deveriam ser inomináveis e Adrastea, ser sim, o nome do ser humano que será "tomado" por empréstimo pela imortalidade. Mas isto, por ora, é o menor dos problemas!
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Mensagem por Flávio de Souza Qua 26 Ago 2009 - 16:09

Então a personalidade de Adrastea, ainda humano, deve fazer jus ao significado do nome, não como uma obrigação, apenas como se uma coisa fosse feita para a outra, tipo, o nome combinando perfeitamente como ele é, como se fosse obra do destino. Meu nome é Flávio, que significa "de cabelos dourados", e de dourado não tenho nada, mas no caso do nosso vampiro, tudo se encaixaria como uma luva.
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Mensagem por Afonso Sex 28 Ago 2009 - 10:26

Senhores, não sei se os amigos chegaram a ler sobre uma possibilidade de escrevermos este conto base ( quase uma noveleta ) sobre o nascimento do nosso vampiro. Tudo que disponho aqui, volto a dizer, são ideias que podem servir para iluminar um caminho, caso não se apresente melhores perspectivas. Assuntos para discorremos, ponderarmos, intervirmos, sugerirmos, enfim, possibilidades que podem servir ou serem descartadas, mas uma vez que elas se apresentam na minha cabeça, eu as coloco para fora... se servem ou não, eu não sei, mas são alternativas... enfim...

Acho, como disse, que todos devemos participar desta noveleta, mas criar a história sem um roteiro firme, podemos acabar incorrendo em contradições, por isso faço algumas sugestões abaixo, que podem ser "acrescidas" de outras idéias, ou seja, podemos tanto "mexer" na base, quanto no conto propriamente dito.

A idéia de cada um tomar conta de uma cena e imprimir a sua leitura, o seu estilo, pode dar certo a partir do momento que cada incorpore um personagem, numa sequência, imprimindo o seu estilo.

O henry disse que tocássemos as coisas e podemos fazê-lo até que ele possar intervir, sugerir ou argumentar outra situação.

OS NOMES DOS PERSONAGENS SÃO PROVISÓRIOS, TODOS ELES PODEM SER ALTERADOS PELO GRUPO! AS CENAS FORAM ESCRITAS A GROSSO MODO DE ÚNICO ROPANTE E, PORTANTO, SERVIRIAM DE REFERÊNCIA.

NÃO HOUVE PESQUISA PARA SABER COMO VIVIA OS POVOS GREGOS EM 1.700 A.C. NÃO SEI SE É POSSÍVEL USAR ALGUNS TERMOS COMO, POR EXEMPLO, SACERDOTE, SEM CAIR EM CONTRADIÇÃO HISTÓRICA.

Para entender melhor a proposta, seria interessante acompanhar os 5 últimos posts.

Segue a ideía básica:



Cena 1 – Kratapoulos ( pai de Adrastea )

Kratapoulos sobe a montanha. Durante a subida, reflete sobre o legado herdado de seus antepassados que lhe foi deixado através das gerações: servir de instrumento entre os Deuses e os homens. Quer que o seu filho, Adrastea, siga o mesmo caminho dele e os dos seus antepassados sendo o sacerdote supremo da ilha, porém Adrastea não quer levar a mesma vida que o pai. Kratapoulos reflete: ultimamente a ilha tem passado por ataques da natureza e também tem tido sonhos e visões em que o monólito verte rios de sangue que toma os aldeões e a ilha inteira, mas seu filho surge em meio ao fenômeno imune. Kratapoulos acha que é um aviso dos Deuses para que ele tome providências e traga o seu filho para o caminho das artes ocultas para se comunicar com eles. Kratapoulos sente que há um Deus preso no monólito negro no cume da montanha.


Cena 2 – Athos Adalberon ( Wade Torrance )

Athos Adalberon e dois amigos ( Ceneus e Bianor – personagens importantes que irão libertar Athos, preso em uma caverna, por não concordar com os sacrifícios das crianças, uma delas sua irmã. Acontecimento que antecede a cena apoteótica da libertação do demônio de Sangue no cume da montanha ), vindos dos íngremes rochedos a beira mar, onde conseguiram muito mexilhões e alguns peixes, entram na aldeia que está muito movimentada por conta dos aldeões estarem trabalhando na arrumação das choupanas e casebres que foram destruídos pela tempestade da noite anterior. Athos reflete: desde que se lembrava de ele existir naquela ilha, nunca vira tantas tempestades seguidas desabarem sob sua cabeça. No meio daquela confusão dos aldeões reconstruírem novamente a aldeia, Athos vê Helena, sua futura mulher, que lhe fora prometida pela família dela, tentando se desvencilhar de Adrastea, o filho indigesto e saliente do Supremo sacerdote. Só mesmo ele, sendo filho de quem era, poderia ousar “flertar” com uma mulher “prometida” em união de acasalamento sem ser severamente punido pela comunidade da aldeia. Athos reflete: Adrastea e ele já se desentendiam desde crianças e ele sempre levava a pior porque era filho de pescador e Adrastea era filho do homem mais respeitado da ilha. Ele reclama do assédio de sua noiva para os amigos e diz que vai tirar a limpo o “desacato” naquele momento. Seus amigos tentam dissuadi-lo, mas ele não ouve, joga os mexilhões e os peixes no chão, fecha os punhos com raiva e vai de encontrar a Adrastea.


Cena 3 – Adrastea (filho de Kratapoulos e adversário de Athos Adalberon)

Adrastea tenta entender, mas não consegue, como Helena, a moça mais bonita da aldeia pode rejeitá-lo: um homem forte, alto, bonito e, o mais importante, filho do Sacerdote Supremo da Ilha. Por que ela o rechaçava para ficar “noiva” de um homem tão comum, sem a beleza dele, sem uma presença física vigorosa como a dele. Ele, naquela manhã tinha tentado beijá-la a força, queria mostrar a ela como era estar aconchegada nos braços fortes e viril de um “verdadeiro” homem, mas ela lhe escapuliu. Agora, queria lhe fazer entender através das palavras o que não conseguiu nos gesto. E de repente ele, Adrastea, é empurrado violentamente para o lado. Era o filhinho do pescador, insolente, empurrando-o como se fosse qualquer um. Não. Ele era filho de Kratapoulos e iria ensinar umas coisinhas para aquele “intrometido” que sempre foi uma pedra no seu caminho. ( Adrastea e Athos discutem por causa de Helena, que se retira, como de fato conviria a uma mulher diante de dois homens que discutem. Eles trocam xingações e só não partem para as vias de fato porque a “Turma do deixa disso” segura ambos e leva-os cada qual em direções opostas ). Mas Ele, Adrastea, faz questão de gritar que a discussão ainda não havia terminado, eles iriam se acertar em breve.


Cena 4 – Kiros Teron (O líder, homem forte na comunidade, só perdendo em status de importância para Kratapoulos, o Supremo Sacerdote)

Kiros Teron, liderando um grupo grande de aldeões, segue para a choupana de Kratapoulos, situada não muito longe da aldeia. Enquanto caminha reflete: a situação estava insustentável, não podiam entrar no mar para pescar porque, nas últimas semanas, devidos as constantes tormentas, as enormes ondas sopradas pelos Deuses enfurecidos não permitiam colocar os barcos na água. As frutas maduras era levadas pelo vento, os animais de criação, assustados haviam fugido ou se perdido, o plantio das terras estava prejudicado pelo excesso de chuvas. Os Deuses estavam querendo alguma coisa e ele precisava saber o quê. Somente Kratapoulos poderia saber o que estava enfurecendo os Deuses. Kiros e seus homens encontram Kratapoulos perto de uma fogueira, fora de sua choupana, sentado no chão, jogando ervas cheirosas no fogo, de olhos fechados e resmungando frases inaudíveis certamente para os Deuses. Kiros vê Adrastea, em pé, encostado na choupana encarando-os perplexo. Kiros desconfia que Adrastea está com medo de que ele venha reclamar do desagravo de Adrastea com uma mulher prometida, mas Kiros está ali por outra razão. ( Kiros e Kratapoulos conversam num clima tenso ( um bom diálogo deve ser dramaticamente desenvolvido aqui ) e Kratapoulos diz que os Deuses exigem o sangue de 3 jovens virgens ( meninas ) em sacrifício no altar para que se passa aplacar a sua fúria.) Kiros antes de ir embora constata o sorriso jocoso de Adrastea pela decisão dos Deuses.

Cena 5 – Helena ( nome provisório como todos os outros ) ( a noiva prometida de Athos )

Helena chora, chora muito, chora copiosamente ajoelhada na lama no centro da aldeia. Ela não sabe direito como tudo começou, as coisas aconteceram muito rápido, de repente. Primeiro foram os boatos: Kratapoulos havia dito aos chefes da aldeia que Os Deuses exigiam sacrifícios humanos, fazia tempo que não ouvia aquilo, achava que eram apenas histórias antigas estas coisas de sacrifícios humanos. Mas não. De repente o caos se instalou no meios de três famílias da aldeia. O próprio Kratapoulos, naquele fim de tarde, anunciou a todos o desejo dos Deuses e apontou as crianças na multidão. Uma delas era a pequena Limia, uma das irmã de Athos, seu futuro parceiro. Ainda pode ver na fisionomia de Adrastea um tom de triunfo. Ele, Athos, imediatamente protestou, tentou pegar a irmã para fugir e foi contido pela multidão. Ela tentou persuadir, protestar, mas foi empurrada, pisoteada. Homens levaram Athos aos berros de desespero para prendê-lo em uma das cavernas no sopé da montanha. Ela ficou ali, sozinha, chorando, odiando os deuses e vendo ao longe a multidão sumir na trilha que levava ao cume da montanha embaixo da forte garoa que começava a cair.


Cena 6 - Athos Adalberon ( Wade Torrance )

Cena em que Athos, preso na caverna, vigiado por três homens é libertado por Ceneus e Bianor e livre parte para o cume da montanha, onde se dá o fato mais importante do conto ( noveleta?) em que ele dá de frente como uma cena pungente: as crianças mortas no altar, os aldeões todos em transe, a chuva aperta, as nuvens se movem nervosas no céu, o vento se intensifica, Kratapoulos abre os braços e começa a gritar uma língua estranha, a enorme coluna de pedra começa a rachar, o chão treme, os relâmpagos rasgam o céu, a coluna racha em toda a sua extensão e se abre, um espectro negro, uma espécie de nuvem volátil com olhos de um brilho intenso, parece vasculhar a multidão que se ajoelha para o Deus. Athos vê Adrastea encará-lo com um misto de triunfo e admiração pelo espectro que o rodeia e de repente, Athos testemunha, o espectro “entrar” em Adrastea e aí aquela fisionomia imediatamente se transforma ( descrição que passa um verdadeiro terror para Athos ). Em seguida Adrastea foge para o meio da floresta, cume abaixo. Mas só Athos sabe que aquele homem que fugiu para algum lugar da ilha não é mais um homem, Adrastea era um metade homem e metade Deus. E se ele já era uma criatura perversa, aquele Deus que entrou nele era infinitamente mais perverso, era um Deus do Mal.


Cena 7 – Adrastea e o Demônio de Sangue

Esta cena também é deveras importante. Logo após fugir do cume há um embate de forças entre a Adrastea e o Demônio dentro do corpo e mente do primeiro. Acho interessante, neste primeiro momento , a “dualidade”, uma divisão inicial, como uma dupla personalidade esquizofrênica. Quem escrever esta parte teria o cuidado de fazer esta divisão narrativa de algum modo. O demônio está fraco e precisa do reconhecimento (informações de Adrastea para se virar na ilha) algo que com o tempo eles serão “uno”, se fundirão dentro da personalidade única do que virá a ser nosso vampiro. Adrastea “endemoniado” e com ele se debatendo. Haveria um período de 3 a 5 cinco dias de “adaptação” de ambos. Desta confusão surgiriam cenas interessantes e explicações. Quando os primeiros raios de sol surgirem ainda Tênues Adrastea sente a pele queimar, só não vira cinzas porque o “processo de união” não está feito. O demônio diz que precisa fugir do dia ( Lilith foi banida por Deus para as trevas do inferno onde não havia luz ). O corpo de Adrastea tem fome de (comida), o demônio tem fome de (sangue). Adrastea se revolta, se assusta e tenta se matar ( se joga no mar revolto ). Uma luta acontece dentro do mar onde o demônio, pela primeira vez, teme ser suprimido naquele corpo mortal e voltar ao inferno de onde jamais poderá sair novamente. Ele está preso ao corpo para sempre. Ele sente ser invadido pela maldita água, o sal do mar invade o seu corpo ( que agora é dividido com um mortal ) Ele agoniza com água salgada porque está no mundo físico. O demônio (Adrastea) consegue sair da água, mas passa daí por diante a ter aversão da água salgada que sempre em contato no futuro lhe causará náusea, enfraquecendo-o, “O trauma” da água ( uma fraqueza psicológica ou não ).



OUTRAS CONSIDERAÇÕES


Bem, daqui pra frente as coisas tornam-se mais fáceis. Criaremos mais duas ou três CENAS onde Adrastea ( Uno ) passa a vampirazar todos na Ilha. Uma das primeiras é Helena ( a noiva de Athos ) do qual ele passa a dominar e podemos fazer acompanhar Adrastea até um futuro ( tipo o tempo das cruzadas em que Athos, num conto individual de um dos membros poderá contar como foi a sua morte ). Assim, podemos aproveitar alguns personagens que poderão, de algum modo, aparecer no futuro em épocas diferentes e serem eliminados ( OU NÃO )

No fim Athos foge da ilha ( temos de criar a cena do embate entre eles e a imortalidade que Athos alcançará nesta briga e tal )

É mais ou menos por aí que imaginei as coisas. São idéias que podemos explorar, enquanto não surge algo melhor
!
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Mensagem por Poleto Sex 28 Ago 2009 - 11:11

Eu não estou comentando pelo motivo que já citei - que é a falta de conhecimento aprofundado sobre o mito -, porém, acompanho de perto, aguardando a hora de escrever o meu conto.
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Mensagem por Victor Sáb 29 Ago 2009 - 11:31

Olhem só o que pensei, seguindo a idéia do afonso sobre o monolito. Na verdade as alterações são sutis, mas mesmo assim são.

Um fenômeno da natureza (terremoto, por exemplo) desenterra um dos monolitos usados para aprisionar os filhos de Lilith. E, justamente, aquele que encerra o demônio do sangue. Um dos nativos, nas suas andanças pela ilha, encontra-o e espantado com sua perfeição (pois nenhuma ferramenta humana poderia prodduzir algo, até então) corre até a aldeia e revela aos demais. O sacerdote, então o mais sábio, lidera uma comitiva até o obelisco misterioso. Depois de investigarem, decidem que só pode ser um artefato dos deuses e fica a cargo do ancião tentar entrar em contato com estes e decifrar sua utilidade e/ou intuito das divindades. Agora, o "ídolo" é feito de material com incrível capacidade magnetica e, qdo o sacerdote retorna leva consigo apenas seu herdeiro, Adrastea. Como combinado com os demais, uma vez que é tarefa de responsabilidade apenas do sacerdote falar com os deuses. Por um destes acasos que não precisam de explicação, o monolito encontra-se no cume de uma formação rochosa e os dois o visitam em dia onde uma tempestade se forma. Qdo estão ao redor do idolo, a tormenta se intensifica e raios e trovões começam a "dar as caras". Como nosso "objeto" é deveras magnetizado, atrai um podersos raio que acaba carbonizando o ancião e ferindo gravemente seu filho. A poderosa força da natureza provoca uma fissura no obelisco, o suficiente para libertar o demônio. Este, livre, precisa de um corpo físico (por que? não sei, ao certo rsrsrs, mas é importante para a narrativa) e vê Adrastea gemendo ao chão. Como não há outro a ser possuído, já que o sacerdote está morto, toma seu filho, e aí começa a história do primeiro, do mais terrível, do mais poderoso, do mais nefando, do mais inescrupuloso, do mais iníquo, do mais ominoso, do mais torpe, do mais sibilino, do mais abjeto, do mais impiedoso, do mais viperino, do mais absurdo vampiro já visto. Ou seja, Adrastea, aquele de quem não se pode escapar.

Agora, acho importante nós voltarmos a considerar um nome "humano" para ele, pois Adrastea é a alcunha dada pelos homens à uma criatura abismal, que não conhece limites para o mal e que vence tudo e todos na busca do seu objetivo, espalhar o inferno na terra. Um vampiro que meta medo mesmo no coração e em qualquer parte do corpo daquele que escutar, ou ler, sobre a sua "singela" história.
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Mensagem por Afonso Seg 31 Ago 2009 - 8:08

victor meloni escreveu:Olhem só o que pensei, seguindo a idéia do afonso sobre o monolito. Na verdade as alterações são sutis, mas mesmo assim são.

Um fenômeno da natureza (terremoto, por exemplo) desenterra um dos monolitos usados para aprisionar os filhos de Lilith. E, justamente, aquele que encerra o demônio do sangue. Um dos nativos, nas suas andanças pela ilha, encontra-o e espantado com sua perfeição (pois nenhuma ferramenta humana poderia prodduzir algo, até então) corre até a aldeia e revela aos demais. O sacerdote, então o mais sábio, lidera uma comitiva até o obelisco misterioso. Depois de investigarem, decidem que só pode ser um artefato dos deuses e fica a cargo do ancião tentar entrar em contato com estes e decifrar sua utilidade e/ou intuito das divindades. Agora, o "ídolo" é feito de material com incrível capacidade magnetica e, qdo o sacerdote retorna leva consigo apenas seu herdeiro, Adrastea. Como combinado com os demais, uma vez que é tarefa de responsabilidade apenas do sacerdote falar com os deuses. Por um destes acasos que não precisam de explicação, o monolito encontra-se no cume de uma formação rochosa e os dois o visitam em dia onde uma tempestade se forma. Qdo estão ao redor do idolo, a tormenta se intensifica e raios e trovões começam a "dar as caras". Como nosso "objeto" é deveras magnetizado, atrai um podersos raio que acaba carbonizando o ancião e ferindo gravemente seu filho. A poderosa força da natureza provoca uma fissura no obelisco, o suficiente para libertar o demônio. Este, livre, precisa de um corpo físico (por que? não sei, ao certo rsrsrs, mas é importante para a narrativa) e vê Adrastea gemendo ao chão. Como não há outro a ser possuído, já que o sacerdote está morto, toma seu filho, e aí começa a história do primeiro, do mais terrível, do mais poderoso, do mais nefando, do mais inescrupuloso, do mais iníquo, do mais ominoso, do mais torpe, do mais sibilino, do mais abjeto, do mais impiedoso, do mais viperino, do mais absurdo vampiro já visto. Ou seja, Adrastea, aquele de quem não se pode escapar.

Agora, acho importante nós voltarmos a considerar um nome "humano" para ele, pois Adrastea é a alcunha dada pelos homens à uma criatura abismal, que não conhece limites para o mal e que vence tudo e todos na busca do seu objetivo, espalhar o inferno na terra. Um vampiro que meta medo mesmo no coração e em qualquer parte do corpo daquele que escutar, ou ler, sobre a sua "singela" história.

Vitor, meu bom, a tua idéia também é boa, sem dúvida. Não sei a quantas anda o interesse do pessoal pelo exercício, vamos esperar que os outros membros do grupo se manifestem entre estas opções ou sugira uma outra. Então, podemos ver que caminhos seguiremos para o parto deste Vampiro!
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Mensagem por Flávio de Souza Qua 2 Set 2009 - 10:34

Olá Pessoal!

A idéia do Victor é tão boa quanto a anterior, não vejo problemas quanto a uma adaptação. No entanto, poderíamos chegar a uma definição final para que a projeto se desenvolva, vejo as coisas um pouco paradas...

Vamos lá galera!

Abraços,

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Mensagem por Obed de Faria Junior Qua 16 Set 2009 - 23:43

Confesso que eu, que desde o início já havia assumido minha falta de traquejo e conhecimento nesses assuntos vampirescos, não me sinto à vontade para tecer maiores comentários sobre o desenvolvimento do exercício - ou a falta de!

Contudo, sinto-me relativamente frustrado ao notar que, de repente, aquele ânimo inicial viu-se esmorecer, até o ponto onde o que vinha fervilhando no meio de tantas idéias, acabou por estacionar de vez.

Não é novidade para ninguém que eu não passo de um escriba de fundo de quintal e, metido a besta, fico por aí divulgando meus mal ajambrados textos. Mesmo assim, correndo o risco de ser linchado virtualmente, arrisco dar alguns palpites.

Dentro de meus parcos e insipientes conhecimentos na construção de um relato ficcional, não consigo conceber que uma história possa ser construída com desenvoltura se o acúmulo de detalhes e outras filigranas no enredo se antepõem ao desenvolvimento da trama, propriamente dita. No meu modesto e imperfeito modo de ver, imagino que bem mais eficaz se mostra primeiro alinhavar a história, mesmo que de forma superficial, de maneira que ela, enfim, ganhe vida e personalidade próprias e, somente ao depois, ir-se enfeitando o bolo com as cerejas que, no caso, seriam os detalhes.

Aqui, notei que existiu um esboço do que seria uma sinopse que, entretanto, foi atropelado pela tentativa de ir-se construindo a narrativa sem que, entretanto, a tal sinopse tivesse, em si, chegado a uma conclusão efetiva. À guisa de mera sugestão, creio que se o conceito inicial da narrativa (a sinopese, enfim) tivesse começo, meio e fim, ficaria muito mais fácil esboçar-se uma primeira tentativa de desenvolvimento da trama e, então, finalizando a tarefa, essa infinidade de detalhes que as geniais mentes criativas deste espaço apresentaram em grande quantidade.

Caso eu tenha dito algo que seja inapropriado, por favor, conto com a compreensão dos demais e, desde já, peço desculpas. Entretanto, penso que melhor do que ficar lamentando à distância, melhor faria eu se, efetivamente, oferecesse alguma sugestão que pudesse, quiçá, ser considerada construtiva.

Um grande abraço a todos!

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Mensagem por Poleto Qui 17 Set 2009 - 10:38

Muito bem colocado, Obed!

Uma pena mesmo que tenha esfriado. Eu, também desconhecedor profundo dos assuntos vampirescos, fiquei de lado, apenas observando a evolução das idéias, mas estou ansioso para escrever meu primeiro conto sobre vampiros baseado na ambientação criada aqui.

Acho que, depois que o pessoal livrar-se das tarefas urgentes (como o Afonso, que está fazendo um trabalho para a Pós), as coisas voltam a caminhar.
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Mensagem por Afonso Sex 18 Set 2009 - 11:44

Obed, meu bom, não se preocupe em atenuar possíveis críticas em relação ao desenvolvimnto do exercício, não senhor! Faça-o, sim, porque toda opinião é bem vinda! A ideia básica é contruir um conto inicial, um marco em termos históricos em relação ao personagem que viria a ser tema de vários outros contos escritos pelos amigos! Seria o "episódio especial" de estreia, vamos dizer assim.

O inicio é sempre mais difícil, sabe? Minha intenção, por exemplo, era oferecer um caminho, uma ideia, algo que pudesse despertar concordância ou discordância, ou ainda complementações, coloborações ao que se havia colocado. Até mesmo um caminho completamente diferente deste que se havia aventado. Percebi a inércia a que estávamos enredados e a ideia surgiu! Coloquei na mesa!

Não fechei a sinopse de todo porque achei muita pretensão de minha parte já oferecer o bolo pronto, sabe? Poderia ter fechado, sim! Mas pensei que outros colegas poderiam acrescentar outras cenas na própria sinopse parcial, ou mudar alguma cena, como foi o caso do Victor!

Acredito que cada um poderia tomar para si uma cena, depois de todos aprovarem, colaborarem, mudarem alguma coisa. Imagino que tal personagem, com tantas visões diferentes, afinal o homem é multiplo em si mesmo, ficaria rico em termos de criação literária. Mas, realmente, ouve um esfriamento! E como diz o ditado "uma andorinha só não faz verão"!

Como disse o Poleto, agora, tô no meio de um estudo que me exige um tempo maior, por isso, me afastei um pouco, mas tão logo eu consiga alinhavar o meu artigo científico, oferecendo-me um pouco de paz, eu volto com mais assiduidade... se não para continuar o exercício, com certeza para partilhar o convívio dos amigos. Meu recesso, espero,tem tempo para acabar!

Grande abraço!

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Mensagem por Obed de Faria Junior Qui 24 Set 2009 - 14:42

Olá a todos!!!

Creio que, desta vez, corro o risco de ser banido desta comunidade. Contudo, assumirei o risco!

Em minha postagem imediatamente anterior, manifestei uma certa frustração por ver o exercício meio "paradão". Depois, refletindo um pouco mais, achei demasiadamente cômoda minha posição de dizer que não entendo desses assuntos vampirescos para sequer tentar dar alguma contribuição construtiva, além de meros palpites estéreis. Fiquei me sentindo meio culpado, também, pela inércia que, enfim, está muito mais alojada em mim do que naquilo que pude acompanhar no desenvolvimento do exercício.

Pois bem! Resolvi, então, colher tudo que já havia sido postado por aqui como sugestão ou esboço e fui tentar alinhavar alguma coisa mais concreta, no sentido de oferecer, também eu, algum esboço de escrita sobre o desenvolvimento da trama. Como jamais me lanço a falar do que não domino sem, pelo menos, fazer alguma pesquisa (para evitar de falar muita bobagem!), fiquei com mais dúvidas do que certezas.

Portanto, ao invés de alinhavar algum texto, trouxe para o grupo o resultado do que pesquisei e, enfim, as dúvidas que me nasceram e que, em si, acabaram inibindo que eu pudesse dar sequência a qualquer outra coisa. Veja-se:

a) O destino dos demônios, anjos caídos ou degredados do Éden, segundo a tradição hebraica, era a região do Mar Arábico. Aliás, foi para aquela região que Lilith foi, logo que foi corrida do paraíso. Assim, parece que seria mais coerente mandar o tal do nosso vampiro para a ilha Masirah do que para alguma ilha grega;

b) Adrastea (ou Adrastéia) é um nome de origem grega mas é de uso feminino (aquela de quem não se pode fugir);

c) Aldebaron, provavelmente, é alguma variação de Aldebaran ou, no caso, Aldebarã, que é um nome árabe (o seguidor) e, considerando que ali em cima falei em Mar Arábico, até que se encaixa;

d) Athos é um nome que vem da designação de um monte que fica lá na Grécia, obviamente, o Athos Mount. Voltamos à questão de situar nomes e lugares, se é que se busca alguma coerência;

e) Kratapoulos é um nome grego, de fato. Kartalopoulos, que é uma variação, também!

f) Quanto a Lilith ter um afair com Lúcifer até parece plausível, já que estariam lá pelas mesmas bandas para onde se mandavam os proscritos que caiam em desgraça com Deus. A questão que fica é que os três filhos que ela teve, Deus mandou matar (esse Deus das antigas era cruel!). Esse filho da nossa história seria um quarto, feito às escondidas?;

g) Sobre a época |(1700 a.c.), o Henry Evaristo que é professor de história é mais indicado que qualquer um para falar. Até onde sei, marca a época em que teria surgido o alfabeto semítico (origem dos alfabetos que existem até hoje), fim da pré-história e início da história. Há mais registros do que acontecia na região do Egito e em algumas regiões da Europa Central e Setentrional. Sobre Grécia, não achei necas!

Assim, diante de tantas dúvidas, percebi o enrosco em que fui me meter. Até tive umas idéias para o surgimento do tal vampiro, do tal caçador que deve ficar no pé dele e coisas assim. Mas achei melhor trazer o resultado de minha "lição de casa" a público, antes de me meter a fazer qualquer outra coisa.

Socorram-me ou joguem-me abismo abaixo!
affraid
Obed de Faria Junior
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