NECRÓPOLE - Espaço para a interação e convivência social virtual entre escritores de literatura fantástica. (PRIMEIRO TÓPICO - BLOQUEADO PARA NOVAS RESPOSTAS)

Nana, tô louca pra ler o livro da Giulia, mas não quero de jeito nenhum ler só uma parte... hehe, vou esperar...
Tô na comunidade, ela me mandou um convitinho... hihihi

Bem, comprei Anjo, do Nelson, mas para desespero, ainda não posso ler!

Nem me fale, eu to louca pra ler...tbm, a Giulia, eh Mara!!!!!!!!!!!

Outra das minhas inspirções, adoro o trabalho dela!

Poxa, amiga que pena...le sim, pq Anjo...é magnífico!

Eu espero não ter ofendido por falar que não gosto muito do gênero "vampírico".

Vê como são as coisas: eu escrevo um gênero completamente diferente, muitos de nós aqui também, mas o que faz sucesso é o "vampírico". Eu aposto que se eu tivesse uma aptidão para escrever dentro do gênero - e não somente uma ou duas investidas (Caçador Noturno tem essa ideia imbutida, e o antecessor também, escrito por mim e um outro amigo que também é escritor) - eu me daria bem. Mas a coisa funciona assim... não tenho como reclamar - e nem motivos.

Abraços
LNN

seguidorlovecraft escreveu:Creio que qualquer escritor que venha se destacar no brasil - eu falo de escritores brasileiros - torna-se, automaticamente, referência para muitos. Devo confessar que, por não acompanhar muito o cenário "vampírico", e por não conhecer muito as obras de autores brasileiros consagrados no gênero, para mim não é mais do que um sortudo por ter conseguido entrar na grade de uma editora hoje também consagrada.


Abraços
LNN

Eu também não acompanho a evolução da literatura de vampiros produzida no Brasil. Li algumas coisas do Vianco e não gostei. Pelo que pude observar do Nelson Magrini, me pareceu que ele elabora um texto mais denso,e mais bem elaborado do que o Vianco, mas essa é uma observação baseada em muito poucos elementos por que, como disse, não acompanho este ramo da literatura. Andei lendo uns trechos da minisérie de ficção do Magrini e achei bem interessante apesar de conter alguns elementos que não me agradaram mas isso é uma questão minha.

Concordo com o Seguidor com relação ao fator sorte mas acrescentaria que só sorte realmente não deve ter sido. Há também a questão do tema abordado. Escrever sobre vampiros está se configurando uma moda entre os novos escritores profissionais de terror no Brasil. E é, justamente, o filão que tem interessado editoras de porte como a Novo Século.

Outro fator importante é o quesito residência, rsrsrsrs! Para um escritor que mora em São Paulo ou perto de lá, tudo fica mais fácil ou, pelo menos, menos dificil! Vai André Vianco, ou qualquer outro, escrever historias de terror lá em Quixeramobim pra ver onde ele vai chegar! Existem escritores, musicos, cantores, pintores, e toda sorte de artistas que criam obras maravilhosas no nordeste e no norte do país e que morrem no ostracismo por conta de suas regiões que não oferecem suporte para este tipo de atividade. Não é, pois, de causar surpresa o fato dos maiores nomes da literatura de terror nacional da atualidade transitarem todos entre o eixo Rio/São Paulo.

Só mando o véio Soriano, cabra arrochado da Bahia, pra eles! Rsrsrsrsr!

Lord Dri deixa o Aston Martin no estacionamento do apartamento da Avenida Paulista que foi emprestado pela Lady Dry.
Entra no elevador e sente um forte cheiro de sangue. Alguma coisa estava errada.
Quando ele chega no seu andar. Lord Dri anda vagarosamente até o seu apartamento. A porta estava entreaberta. A música estava alta e o cheiro de sangue era muito forte.
--------------------------------------------------------------------
* Modestamente devo comentar, que essa personagem "Deusa Mercy" foi criada pra mim,
de presente...por meu querido Lord Dri!
Obrigado pelo carinho, Mestre!


CONTOS DE VAMPIROS - Histórias de vampiros, romance e terror. Produzido por Adriano Siqueira - um dos Autores do livro Amor Vampiro - "Você acorda no meio da noite, assustado e com medo. Escuta alguém chamar o seu nome, e você não está mais dormindo." Bem-vindos - siqueira.adriano@gmail.com
[img]

Temos um membro aqui que já foi abordado pela Novo Século, que, ao saber que ele não tinha trabalhos do gênero (vampiros), disse algo do tipo "Ah, o que vende é história de vampiros".

Bom, eu não duvido que seja verdade. Nelson, apesar de ter feito relativo sucesso, ainda não passou, ainda, do segundo livro, e não conseguiu a divulgação que conseguiu Vianco (embora tenha a sua comunidade de fãs). Pelo que percebi, "Anjo" teve uma aceitação maior do que o "Relâmpagos de Sangue".

Dos novos autores que escrevem "terror", quase sempre são livros sobre vampiros: Giulia Moon, o Kizzy Izats (acho que é isso). Sem entrar no mérito da qualidade literária dos autores, mas só se vê livros de vampiros.

O local e moradia, Henry, eu nem diria ser um impeditivo. Existe uma autora, Nazareth Fonseca, que também publicou pela Novo Século (pasmem, uma história sobre Vampiros) que é do Norte ou Nordeste do país.

Agora, os textos... bem... eu li um livro inteiro do Vianco, chamado "Sementes no Gelo", e achei bem fraquinho; comecei a ler o "Os Sete" e não aguentei ir até o final, achei a história muito, sei lá, sessão da tarde. Do Nelson ainda não li nada, mas estou super curioso para ler. Ao menos ele não escreve sobre vampiros!

Henry Evaristo escreveu:

seguidorlovecraft escreveu:Creio que qualquer escritor que venha se destacar no brasil - eu falo de escritores brasileiros - torna-se, automaticamente, referência para muitos. Devo confessar que, por não acompanhar muito o cenário "vampírico", e por não conhecer muito as obras de autores brasileiros consagrados no gênero, para mim não é mais do que um sortudo por ter conseguido entrar na grade de uma editora hoje também consagrada.


Abraços
LNN

Eu também não acompanho a evolução da literatura de vampiros produzida no Brasil. Li algumas coisas do Vianco e não gostei. Pelo que pude observar do Nelson Magrini, me pareceu que ele elabora um texto mais denso,e mais bem elaborado do que o Vianco, mas essa é uma observação baseada em muito poucos elementos por que, como disse, não acompanho este ramo da literatura. Andei lendo uns trechos da minisérie de ficção do Magrini e achei bem interessante apesar de conter alguns elementos que não me agradaram mas isso é uma questão minha.

Concordo com o Seguidor com relação ao fator sorte mas acrescentaria que só sorte realmente não deve ter sido. Há também a questão do tema abordado. Escrever sobre vampiros está se configurando uma moda entre os novos escritores profissionais de terror no Brasil. E é, justamente, o filão que tem interessado editoras de porte como a Novo Século.

Outro fator importante é o quesito residência, rsrsrsrs! Para um escritor que mora em São Paulo ou perto de lá, tudo fica mais fácil ou, pelo menos, menos dificil! Vai André Vianco, ou qualquer outro, escrever historias de terror lá em Quixeramobim pra ver onde ele vai chegar! Existem escritores, musicos, cantores, pintores, e toda sorte de artistas que criam obras maravilhosas no nordeste e no norte do país e que morrem no ostracismo por conta de suas regiões que não oferecem suporte para este tipo de atividade. Não é, pois, de causar surpresa o fato dos maiores nomes da literatura de terror nacional da atualidade transitarem todos entre o eixo Rio/São Paulo.

Só mando o véio Soriano, cabra arrochado da Bahia, pra eles! Rsrsrsrsr!

Faço minhas as tuas palavras, nobre Henry.

Abraços
LNN

Poleto escreveu:Temos um membro aqui que já foi abordado pela Novo Século, que, ao saber que ele não tinha trabalhos do gênero (vampiros), disse algo do tipo "Ah, o que vende é história de vampiros".

Bom, eu não duvido que seja verdade. Nelson, apesar de ter feito relativo sucesso, ainda não passou, ainda, do segundo livro, e não conseguiu a divulgação que conseguiu Vianco (embora tenha a sua comunidade de fãs). Pelo que percebi, "Anjo" teve uma aceitação maior do que o "Relâmpagos de Sangue".

Dos novos autores que escrevem "terror", quase sempre são livros sobre vampiros: Giulia Moon, o Kizzy Izats (acho que é isso). Sem entrar no mérito da qualidade literária dos autores, mas só se vê livros de vampiros.

O local e moradia, Henry, eu nem diria ser um impeditivo. Existe uma autora, Nazareth Fonseca, que também publicou pela Novo Século (pasmem, uma história sobre Vampiros) que é do Norte ou Nordeste do país.

Agora, os textos... bem... eu li um livro inteiro do Vianco, chamado "Sementes no Gelo", e achei bem fraquinho; comecei a ler o "Os Sete" e não aguentei ir até o final, achei a história muito, sei lá, sessão da tarde. Do Nelson ainda não li nada, mas estou super curioso para ler. Ao menos ele não escreve sobre vampiros!

Bah, nobre Poleto. A frase dita pela editora ("Ah, o que vende é história de vampiros") Novo Século foi para matar. Em outras palavras: "Se o autor não escreve sobre vampiros, não terá seu espaço", ou qualquer coisa assim. Por um lado pensa-se: então, o que estamos fazendo? Não vamos mais perder tempo e escrever sobre vampiros, ora! Só que não funciona bem assim, e aí entra o outro lado da moeda, o de que não queremos participar daquilo só por ser uma "moda", ou por estar (simplesmente) vendendo. (Agora uma opinião bem forte, que espero não ofender aos ferrenhos defensores do gênero em pauta) Não é por que é moda todos jogarem-se no mais alto prédio da cidade que eu vou fazer o mesmo.

LNN

A frase dita pela editora é para matar.
Foi o que aconteceu comigo, também. Só que eles (me) descartaram sem dizer motivo. Só que as histórias que eu escrevo não se encaixa no quadro deles.

LNN

ps: melhor, então, enviar nossos trabalhos pela editora Objetiva. Justamente por ter trabalhos de terror publicados - leia-se Stephen King (carro-chefe de vendas) e afins. Vamos fazer frente?

Não tenho nada contra a literatura de vampiros; pelo contrário, o primeiro livro que li, e que serviu de base para o meu, digamos, despertar como escritor, foi Dracula. Amo Drácula, amo Eu Sou A Lenda ( o livro, obviamente!), amo as boas histórias de vampiros. Por outro lado odeio até o último átomo de meu corpo o desserviço que a maldita Ane Rice prestou ao universo vampírico com seus personagens afeminados e vacilantes disfarçados de humanistas, rsrsrsrs. Infelizmente a vertente seguida pelos atuais escritores que se dedicam às novas histórias de vampiros parecem seguir, todos, a cartilha infame desta Ane Rice. Mas como já disse, conheço pouco da produção literária nacional sobre o assunto e espero que isso não seja lá o todo da verdade. Sei que devem existir no Brasil escritores que elaboram histórias de vampiros fora deste esquema homoerótico da Rice.

Penso seriamente em escrever mais contos sobre vampiros. Na verdade, influenciado pelo Bram Stoker, meus primeiros textos, lá pelos doze anos, foram sobre vampiros. Atualmente possuo somente um conto sobre estas incríveis criaturas. Deixo o link aqui pra quem quiser ler.

A INVASÃO DE SANTEREZ

http://camaradostormentos.blogspot.com/2008/06/invaso-de-santerez.html

Pessoal:
Ainda vivo.
Trabalhando até agora. E, daqui a algumas horas, estarei na facul,de manhã e de tarde, repondo as aulas perdidas em razão da viagem a Brasília.
Tempos melhores virão...
De fato, Henry prefere os lobisomens.
Eu, particularmente, gosto muito de vampiros: "O vampiro do castelo de Bran", "Ventos Uivantes/A casa da Colina", "O viajante", "A necropsia", "Lua Cheia", "Os seres do porão" (neste, ao menos o maluco acha que é um vampiro), "O poder da sífilis", "Ocelos vermelhos". Ufa! Puxa, não sabia que gostava tanto de vampiro assim! Uma surpreendente constatação!

Nobres, não podemos esquecer as tentativas do demônio contra o padre Romuald (sonhos de orgia ou sonhos de padre?), e a paixão que ele sente por Clarimonde - considerada estranha por muitos, inclusive pelo abade Sérapion; assim que é ordenado padre, e por muito tempo até descobrir sua morte. Nota: Clarimonde é uma vampira, e desde o início da obra é descrita suas características ("...sua fronte, de uma brancura azulada e transparente, estendia-se larga e serena sobre as arcadas de dois cenhos quase marrons, singularidade que realçava mais ainda o efeito das pupilas verde-mar... ...dali escapavam raios parecidos com flechas e que eu via nitidamente atingirem meu coração. ... Dentes da mais bela cor de pérola do Oriente cintilavam em seu sorriso vermelho, e pequenas covinhas... ...e fileiras de grandes pérolas claras, de um tom quase semelhante ao de seu pescoço, desciam... ... Quando ia transpor a soleira, abruptamente a mão de alguém pegou a minha; a mão de uma mulher! Eu nunca tinha tocado numa. Era fria como a pele de uma serpente, e deixou-me a marca escaldante como a de um..."), e retorna ao convívio dos vivos para ficar ao lado de Romuald. Tem a ideia da exumação do cadáver de Clarimonde: intacta, com sangue nos lábios, e logo em seguida transformada num esqueleto. Uma história de um grande autor, chamado Théophile Gautier, de nome "A Morte Amorosa". Para quem não sabe, Gautier foi o principal seguidor de Hoffmann na França, e suas histórias, assim como as de Hoffmann, são perfeitas. (Segundo dizem, até demais)

Hoje amanheci com muita inspiração. Já estou na escrita de meu segundo romance, ainda sem nome.

Nobre Soriano, tenhas um ótimo trabalho.

Abraços
LNN

PAULO SORIANO escreveu:Pessoal:
Ainda vivo.
Trabalhando até agora. E, daqui a algumas horas, estarei na facul,de manhã e de tarde, repondo as aulas perdidas em razão da viagem a Brasília.
Tempos melhores virão...
De fato, Henry prefere os lobisomens.
Eu, particularmente, gosto muito de vampiros: "O vampiro do castelo de Bran", "Ventos Uivantes/A casa da Colina", "O viajante", "A necropsia", "Lua Cheia", "Os seres do porão" (neste, ao menos o maluco acha que é um vampiro), "O poder da sífilis", "Ocelos vermelhos". Ufa! Puxa, não sabia que gostava tanto de vampiro assim! Uma surpreendente constatação!

Mas Paulo grande mestre Soriano, tu escreves sobre vampiros da forma como eu defendo. O pessoal da Rice, escreve alguma outra coisa. Rsrsrsrrs!

Concordo e defendo com unhas e dentes o que o amigo Henry disse. Sobre o Paulo grande mestre Soriano e também sobre a Rice.

Pessoal, estou decepcionado com essa mudança na gramática. Eu até deixo passar ideia sem acento, mas o verbo para sem? Inadmissível! Para verbo, para preposição. Estou começando a adotar essa mudança, mas me recuso escrever para sendo ele um verbo.


Abraços
LNN

seguidorlovecraft escreveu:Concordo e defendo com unhas e dentes o que o amigo Henry disse. Sobre o Paulo grande mestre Soriano e também sobre a Rice.

Pessoal, estou decepcionado com essa mudança na gramática. Eu até deixo passar ideia sem acento, mas o verbo para sem? Inadmissível! Para verbo, para preposição. Estou começando a adotar essa mudança, mas me recuso escrever para sendo ele um verbo.


Abraços
LNN

Me recuso a parar de usar trema! E adoro as palavras têm, vêm...

Eu não vou adotar esta nova forma gramatical. Nunca, never, jamais! E se algum aluno meu me entregar algum trabalho escrito nesta nova forma, dou zero, ZERO, ZEROOOO!

Henry Evaristo escreveu:Eu não vou adotar este nova forma gramatical. Nunca, never, jamais! E se algum aluno meu me entregar algum trabalho escrito da nova forma, dou zero, ZERO, ZEROOOO!

então vejamos os casos:

pára = verbo, trasnformou-se em para sem acento, ok,
e para preposição continua como era, ok.

e pôr = verbo, não transformou-se em nada, continua pôr com acento,
e por preposiçao continua por ser acento.

E agora, como explico isso para mim, como explico isso para meus alunos? Não tem muito sentido um mudar ou outro não.

e como poderão tremer perante a gramática sem o trema???
e como pode o voo voar sem o ^^?

^^

Se praticamente todos os acentos tivessem partido, não ia achar ruim não, rsss

^^

Henry Evaristo escreveu:Eu não vou adotar esta nova forma gramatical. Nunca, never, jamais! E se algum aluno meu me entregar algum trabalho escrito nesta nova forma, dou zero, ZERO, ZEROOOO!

medo....

Henry Evaristo escreveu:

PAULO SORIANO escreveu:Pessoal:
Ainda vivo.
Trabalhando até agora. E, daqui a algumas horas, estarei na facul,de manhã e de tarde, repondo as aulas perdidas em razão da viagem a Brasília.
Tempos melhores virão...
De fato, Henry prefere os lobisomens.
Eu, particularmente, gosto muito de vampiros: "O vampiro do castelo de Bran", "Ventos Uivantes/A casa da Colina", "O viajante", "A necropsia", "Lua Cheia", "Os seres do porão" (neste, ao menos o maluco acha que é um vampiro), "O poder da sífilis", "Ocelos vermelhos". Ufa! Puxa, não sabia que gostava tanto de vampiro assim! Uma surpreendente constatação!

Mas Paulo grande mestre Soriano, tu escreves sobre vampiros da forma como eu defendo. O pessoal da Rice, escreve alguma outra coisa. Rsrsrsrrs!

O pior é que tem gente, admiradores de Vampiros da era Rice, que baseiam-se apenas nos vampiros dela. Esquecem tudo o que foi criado antes disso, especialmente o Drácula.

Poleto escreveu:

Henry Evaristo escreveu:

PAULO SORIANO escreveu:Pessoal:
Ainda vivo.
Trabalhando até agora. E, daqui a algumas horas, estarei na facul,de manhã e de tarde, repondo as aulas perdidas em razão da viagem a Brasília.
Tempos melhores virão...
De fato, Henry prefere os lobisomens.
Eu, particularmente, gosto muito de vampiros: "O vampiro do castelo de Bran", "Ventos Uivantes/A casa da Colina", "O viajante", "A necropsia", "Lua Cheia", "Os seres do porão" (neste, ao menos o maluco acha que é um vampiro), "O poder da sífilis", "Ocelos vermelhos". Ufa! Puxa, não sabia que gostava tanto de vampiro assim! Uma surpreendente constatação!

Mas Paulo grande mestre Soriano, tu escreves sobre vampiros da forma como eu defendo. O pessoal da Rice, escreve alguma outra coisa. Rsrsrsrrs!

O pior é que tem gente, admiradores de Vampiros da era Rice, que baseiam-se apenas nos vampiros dela. Esquecem tudo o que foi criado antes disso, especialmente o Drácula.

É que estamos ficando velhos, prezado Poleto, Rsrrsrsr! Veja vc que existe toda uma geração que simplesmente ignora quem seja Vincent Price, não imagina de quem se trata Peter Cushing e nem sonham com a possibilidade de algum dia Christopher Lee ter sido o maior vampiro de todos os tempos, rsrsrsrsr!

Essa galera nova que ai está espalhando estes novos conceitos sobre vampiros e vampirismo, até conhece estes ícones mas, ou ignoram a história deliberadamente, ou simplesmente são egocêntricos demais para admitirem que seguem as tendências de uma escritora oportunista que descobriu uma fórmula infalível e extremamente rentável (para ela!) de cooptar novos fãs, adolescentes, em torno das criaturas da noite dando a elas uma cara contemporânea indigesta e até mesmo ridícula. Imaginem que tem vampiro sendo cantor de rock! Andando de motocicleta envenenada, azarando as gatinhas no shoping center! Tom Holland mostrou a contemporâneidade do vampiro em 1985 em seu filme A HORA DO ESPANTO, de forma magistral, sem com isso destruir o mito, ou tentar reconstruí-lo de forma tendenciosa fazendo-o atender mais aos anseios do público GLS do que os dos reais admiradores do tema. Não adianta vir com papo de que os personagens da escritora na verdade são bisexuais por natureza!

Obviamente não estou tratando a matéria com nenhum tipo de preconceito, só não consigo admitir, aceitar, que um mito clássico, que faz parte da própria formação cultural dos povos deste planeta, passe a ser utilizado para tentar atender aos interesses de apenas um publico específico, reconstruido que foi pelos padrões estéticos e comportamentais pertinentes à estes grupos. Os vampiros, nosferatus e vrikolakas são um patrimônio da cultura da humanidade como um todo! A destruição do mito clássico, que vem sendo levada a cabo pelos novos escritores que se dedicam ao tema, está fazendo surgir novas gerações que simplesmente ignoram todo o processo histórico que envolveu a lenda desde a idade antiga, e quiçá tempos ainda mais remotos, até os dias de hoje. É um absurdo que vejamos gente de dentro do movimento literário vampírico afirmando que a maior e mais importante fonte histórica sobre os vampiros sejam jogos do tipo VAMPIRO - A MÁSCARA ou outros filmes, séries e livros publicados recentemente. É inaceitável que personalidades como Raymond McNally, Radu Florescu ou Sir Richard Burton (que narrou ao mundo a existencia dos baitals ou vetalas indianos) sejam completamente negligenciadas, pelo público brasileiro, em face de nomes como Marcos Torrigo!

Mas, pelo menos neste caso, tenho uma constatação positiva: O Torrigo tem o mérito de ter escrito um livro/estudo que se prestou à análise do mito classico e que, apesar de ser extremamente mal escrito, cheio de erros crassos do inicio ao fim, é um BOM livro! E, em dados momentos, capaz de assustar por seus detalhes mesmo sendo uma obra de "não-ficção".

Pois é.
Dizem que foi somente 0,5% da gramática, mas isso afeta 100%. É indiscutível! Eles só não modificaram o "básico"... quero dizer, fizeram bobagem só para complicar ainda mais a nossa linguagem. Se bem que não é a primeira vez que acontece isso. E os alunos de primeiro grau (sou do tempo do "primeiro grau" - e isso não faz muito que modificou para "ensino fundamental") não terão grandes dificuldades para o aprendizado, ou terão, visto que, antes deles, são os professores que devem aprender essa nova gramática. E para quem estava acostumado com ela, a modificação tornou-se uma criatura a ser combatida.

Sobre o tema "vampirismo", não tem o que tirar nem pôr, nobre Henry. Peço perdão aos defensores do "Novo Vampirismo", esse de precursor Ana Rice, "Crepúsculo" e quetais. Não gosto de quando minhas palavras soam como ofensa, ou uma "destruição" de moral, mas não posso evitar. Está certo que tenho apenas 24 anos (se bem que me sinto muito mais velho, sem ter como explicar), mas aprendi que esse oportunismo, bem como determinou o Henry, encontra sempre seu auge e, logo depois, o esquecimento. Nenhum dura como um Drácula (e eu conheço gente que simplesmente mutilou a obra Drácula, só para dar de leitura a leitores insatisfeitos, que são incapazes de entender página por página - uma escritora tal de sobrenome Bacelar, que felizmente não lembro o nome, publicou esse livro por uma editora qualquer, literalmente mutilando a obra, de 540 páginas aproximadamente, para 80 e tantas, um absurdo!).

Abraços - e desculpem pela opinião forte por mim demonstrada.
Leonardo Nunes Nunes

ps:
"Eu não vou adotar esta nova forma gramatical. Nunca, never, jamais! E se algum aluno meu me entregar algum trabalho escrito nesta nova forma, dou zero, ZERO, ZEROOOO!"
Pois é, Henry. Sabe qual é a pior parte? Estamos perdidos com isso. Acho que, caso o amigo fizer realmente isso, terá grandes problemas.

Rrsrsrsrs! Claro que todos são livres para adotar ou não as formas gramaticais vigentes, Seguidor; especialmente meus alunos que são os alunos mais livres da face da terra! Rsrsrsrsr eu, pessoalmente, não vou. Também sou livre! rsrsrs!

Com relação ao tema dos "novos vampiros" rsrsrrsr! Estamos apenas falando, conversando. Expomos uma opinião que me parece ser comum aos escritores adéptos das abordagens mais classicas. Não há o que se desculpar. As pessoas precisam aprender a ouvir opiniões contrárias às suas; e isso não é fácil. Pelo menos pra mim não é. E pra vcs, amigos sombrios? Aliás, este é um bom tema para uma nova conversa, não!?

Henry Evaristo escreveu:

Poleto escreveu:

Henry Evaristo escreveu:

PAULO SORIANO escreveu:Pessoal:
Ainda vivo.
Trabalhando até agora. E, daqui a algumas horas, estarei na facul,de manhã e de tarde, repondo as aulas perdidas em razão da viagem a Brasília.
Tempos melhores virão...
De fato, Henry prefere os lobisomens.
Eu, particularmente, gosto muito de vampiros: "O vampiro do castelo de Bran", "Ventos Uivantes/A casa da Colina", "O viajante", "A necropsia", "Lua Cheia", "Os seres do porão" (neste, ao menos o maluco acha que é um vampiro), "O poder da sífilis", "Ocelos vermelhos". Ufa! Puxa, não sabia que gostava tanto de vampiro assim! Uma surpreendente constatação!

Mas Paulo grande mestre Soriano, tu escreves sobre vampiros da forma como eu defendo. O pessoal da Rice, escreve alguma outra coisa. Rsrsrsrrs!

O pior é que tem gente, admiradores de Vampiros da era Rice, que baseiam-se apenas nos vampiros dela. Esquecem tudo o que foi criado antes disso, especialmente o Drácula.

É que estamos ficando velhos, prezado Poleto, Rsrrsrsr! Veja vc que existe toda uma geração que simplesmente ignora quem seja Vincent Price, não imagina de quem se trata Peter Cushing e nem sonham com a possibilidade de algum dia Christopher Lee ter sido o maior vampiro de todos os tempos, rsrsrsrsr!

Essa galera nova que ai está espalhando estes novos conceitos sobre vampiros e vampirismo, até conhece estes ícones mas, ou ignoram a história deliberadamente, ou simplesmente são egocêntricos demais para admitirem que seguem as tendências de uma escritora oportunista que descobriu uma fórmula infalível e extremamente rentável (para ela!) de cooptar novos fãs, adolescentes, em torno das criaturas da noite dando a elas uma cara contemporânea indigesta e até mesmo ridícula. Imaginem que tem vampiro sendo cantor de rock! Andando de motocicleta envenenada, azarando as gatinhas no shoping center! Tom Holland mostrou a contemporâneidade do vampiro em 1985 em seu filme A HORA DO ESPANTO, de forma magistral, sem com isso destruir o mito, ou tentar reconstruí-lo de forma tendenciosa fazendo-o atender mais aos anseios do público GLS do que os dos reais admiradores do tema. Não adianta vir com papo de que os personagens da escritora na verdade são bisexuais por natureza!

Obviamente não estou tratando a matéria com nenhum tipo de preconceito, só não consigo admitir, aceitar, que um mito clássico, que faz parte da própria formação cultural dos povos deste planeta, passe a ser utilizado para tentar atender aos interesses de apenas um publico específico, reconstruido que foi pelos padrões estéticos e comportamentais pertinentes à estes grupos. Os vampiros, nosferatus e vrikolakas são um patrimônio da cultura da humanidade como um todo! A destruição do mito clássico, que vem sendo levada a cabo pelos novos escritores que se dedicam ao tema, está fazendo surgir novas gerações que simplesmente ignoram todo o processo histórico que envolveu a lenda desde a idade antiga, e quiçá tempos ainda mais remotos, até os dias de hoje. É um absurdo que vejamos gente de dentro do movimento literário vampírico afirmando que a maior e mais importante fonte histórica sobre os vampiros sejam jogos do tipo VAMPIRO - A MÁSCARA ou outros filmes, séries e livros publicados recentemente. É inaceitável que personalidades como Raymond McNally, Radu Florescu ou Sir Richard Burton (que narrou ao mundo a existencia dos baitals ou vetalas indianos) sejam completamente negligenciadas, pelo público brasileiro, em face de nomes como Marcos Torrigo!

Mas, pelo menos neste caso, tenho uma constatação positiva: O Torrigo tem o mérito de ter escrito um livro/estudo que se prestou à análise do mito classico e que, apesar de ser extremamente mal escrito, cheio de erros crassos do inicio ao fim, é um BOM livro! E, em dados momentos, capaz de assustar por seus detalhes mesmo sendo uma obra de "não-ficção".

Como sempre, Henry é arguto e genial.
Subscrevo, sem alterar uma vírgua, sequer.