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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

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Mensagem por Henry Evaristo Qua 1 Jul 2009 - 19:59

Poleto escreveu:Henry, usa o WordPad. É uma versão em "miniatura" do Word (tem as funcionalidades, formatação de texto e parágrafos, etc). Ele já vem como padrão no windows.

Você pode encontrá-lo no Menu Iniciar -> Programas -> Acessórios -> WordPad.
Ou pressionando no teclado a tecla do windows (aquela que tem a janelinha) + R e digitando na janela que aparecer "wordpad" (sem as aspas).

Já tentei fazer isso mas o wordpad é muito ruim. Deu até uma aflição...
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por Poleto Qui 2 Jul 2009 - 10:48

Henry Evaristo escreveu:
Poleto escreveu:Henry, usa o WordPad. É uma versão em "miniatura" do Word (tem as funcionalidades, formatação de texto e parágrafos, etc). Ele já vem como padrão no windows.

Você pode encontrá-lo no Menu Iniciar -> Programas -> Acessórios -> WordPad.
Ou pressionando no teclado a tecla do windows (aquela que tem a janelinha) + R e digitando na janela que aparecer "wordpad" (sem as aspas).

Já tentei fazer isso mas o wordpad é muito ruim. Deu até uma aflição...

Ah... ele é só um Word capado... Rolling Eyes
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por seguidorlovecraft Qui 2 Jul 2009 - 13:20

Ainda essa semana farei o meu conto. Prometo.

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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por Victor Qui 2 Jul 2009 - 16:23

Leonardo, ambição eu não sei, mas gostaria, sim, de poder viver daquilo que escrevo. Quanto a romances, não escrevi nada. Gosto dos contos, mas não descarto tal aventura. Desejo boa sorte com a editora! Abraçosl

seguidorlovecraft escreveu:Victor, sinceramente achei que você era escritor profissional. Juro. Foi os amigos (Henry e Afonso, em especial) que me corrigiram esse engano. Mas... "Victor Meloni" é nome de escritor profissional. Você tem essa ambição, não tem? Estaria, porventura, criando projetos (romances) para enviar às editoras analisarem? Se sim, boa sorte, do contrário, já deveria pensar nisso. (Por minha vez, estou há oito meses eserando uma resposta da Editora Objetiva... eu só espero que essa editora não seja "suja" a ponto de publicar meu romance sob o nome de um escritor qualquer já da grade de escritores dela)

Abraços
Leonardo Nunes Nunes

PS.: Temos ainda um tempo para a publicação do nosso conto. Ainda vou pensar em algo.
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por seguidorlovecraft Qui 2 Jul 2009 - 18:11

Victor, tenho que ser sincero ao dizer que editoras como a Objetiva (esperando que não seja suja a ponto de roubar minhas ideias) - principalmente a Objetiva - querem do escritor romances. Antologias de contos sempre vão existir (já estamos, se der certo, planejando uma antologia nossa de contos sobre lobisomens), mas... o "filão" do mercado editorial (claro que isso é uma hipótese que pode se concretizar, mas que não é cem por cento segura de que a editora vá aceitá-lo) é o romance.
Por qual motivo escolhi a Objetiva? Falta de melhores opções? Também, tenho que dizer. Mas quem é a editora que publica romances de terror de um escritor muito conhecido no mundo com as iniciais SK atualmente?
Eu digo: passe a escrever romances, também. Pense nessa ideia.
Pode ser que não dê nada, mas pode ser que dê tudo.

Obrigado pela "boa sorte" desejada. Vou precisar.
Devolto essa com outro: Boa Sorte. Isso caso você enveredar tuas histórias para o campo do romance.

Abraços
Leonardo Nunes Nunes

PS.: ilusão minha de um dia viver do que escrevo? Foi ilusão Thomas Alvas Edison ter inventado a lâmpada elétrica incandescente? ( que exagerado eu sou...)

PPS.: caramba, continuo com os problemas no computador, aquilo de reiniciar automaticamente. Agora com um agravante: às vezes reinicia, mas simplesmente não liga. Estou pensando em, contando com a sorte quando estiver fazendo a gravação de não reiniciar, gravar tudo em DVD e formatar. Só resta coragem (pois software não é meu forte).
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por victor Seg 6 Jul 2009 - 14:36

Leonardo, já considerei as searas sôfregas do romance algumas e algumas vezes, mesmo os contos sendo a minha tonitruante paixão. Quem sabe, não o farei novamente. Quem sabe não faço de um romance um valhacouto a provocar-me a efervescência! Um abraço e obrigado pelo "nome deescritor profissional" rsrsrs.

victor
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por seguidorlovecraft Seg 6 Jul 2009 - 19:42

Amigos, aqui vai a minha parte da série de contos baseados nessa primeira figura.
Na próxima votação, participarei anexando uma imagem também.

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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por seguidorlovecraft Seg 6 Jul 2009 - 20:25

Não fosse meu computador lento, já teria colocado o conto aqui mais cedo. Eis o conto. Apreciem.
Abraços
Leonardo Nunes Nunes


APENAS UM SONHO



1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 004





De alguns dias para cá, tenho medo de dormir. Só Deus sabe o que me acontece nos sonhos – tenho a leve impressão que nem mesmo Deus sabe. Entretanto, às vezes caio no sono sem perceber, e retorno para aquele lugar maldito. Eu escuto bem distante o barulho do mar, que chega aos meus ouvidos tão leve que pode perder-se em meio a qualquer ruído. O problema é que não há outro ruído. É tudo silêncio; quebrado, quando bate o vendo, vez ou outra.

Não há um sonho em que adormeço aqui e desperto . Mas quando desperto, estou zonzo. Quero dizer, minha visão entorpece, e desnorteado fico por um bom tempo. Tenho a impressão de que eu estou deitado n’uma cama, ou só n’um colchão qualquer, direto no frio chão, e a primeira coisa que meus olhos veem, é a claridade que entra pela porta da sacada. Não há uma vez que eu não olhe para os lados, mas não há uma vez, no entanto, que eu consiga distinguir tudo a minha volta. Os objetos me são completamente estranhos, e anormais. De ângulos às vezes improváveis, alguns até confusos (eu falo dos contornos que terminam dentro deles mesmos) e outros com brilho próprio. Tudo o que meus olhos veem eu interpreto como uma confusão. Confusão mental.

Quando tento levantar-me, e percebo que não era uma cama na qual eu havia despertado, mas n’algo como um símbolo esculpido em contato direto no chão, exatamente do meu tamanho e de aproximadamente quinze centímetros de largura, o esforço faz meu coração pulsar mais rápido. Não enxergo mais do que uma imagem nublada, difusa, mas sempre tento chegar mais perto dela, cambaleando.

Preciso sempre tapar meus olhos com minha mão direita (minha pele... vejo que minha pele tem escamas, mas isso não me assusta no sonho) quando chego a centímetros da porta da sacada, e nela me escoro. Eu vejo, a todo custo e forçando a visão, uma imagem fantástica, mas ainda assim aterradora. Vejo prédios, enormes prédios para cima e para baixo, e sinto o toque do vento em meu rosto. É assustador. Prédios de formatos diversos: de cinco e seis pontas até o mais quadrado possível. Alguns deles, uma cruz ornamenta o topo. Outros, redondos, uma estranha escultura.

Eu tento chegar mais próximo possível de cada um deles, escorando-me na sacada. Minha visão passa sempre a ficar nítida nesse momento. Então não sei se fico apavorado por constatar que cada um daqueles prédios tinha, pelo menos, cinquenta mil vezes a minha idade, ou pela distância que eu estava do chão (o apartamento, ou andar que eu estava, ficava a uns oitenta mil metros do chão, segundo meus cálculos), ou no que me transformei.

Tudo aquilo era estranho aos meus olhos. Mais estranho ainda era a beleza que possuía. Para qualquer lugar que meus olhos iam, prédios mais encorpados e outros mais finos se faziam presentes. Ninguém dentro deles, ninguém lá embaixo; somente eu que vislumbrava tal aterradora beleza, que me causava horror. O céu não era nem azul, nem branco, mas uma profusão de cores que pouco ou nada distingui. No início eu não sabia o que fazer, mas com o passar do tempo, descobri que poderia partir dali voltando a deitar naquele estranho símbolo de aproximadamente quinze centímetros de largura. Toda vez que eu o olhava, sentia algo no peito apertar. Aflição, talvez.


Descobri, recentemente, que aquele silencioso lugar (só o vento como música aos meus ouvidos), possuía um motivo para existir. Dizem que a literatura, assim como os ritos sagrados e os mitos, é capaz de captar informações que escapam às nossas percepções. E foi através da literatura (fantástica) que descobri algo. A cidade da qual erguem-se ciclópicos prédios de um solo desconhecido, aquela na qual Katulu adormece esperando o alinhamento das estrelas para despertar e voltar a reinar a Terra, é aquela de um nome difícil de pronunciar. Apesar de eu não entender qual ligação entre mim e ‘ru.li.a existia, senti que eu era o único humano que naquelas terras pisou. Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’Lyeh wgah’nagl fhtagn. Então um desejo mórbido de adorá-lo surgiu. Hoje desconfio que desaparecer aqui e aparecer lá, já me estava reservado. Na sua morada em R’Lyeh, Cthulhu morto espera sonhando. E se me chamarem de louco, responder-lhes-ei que sou profeta. Profeta, pois, de verdades impronunciáveis. Ce n'est pas morte, ce qui peut être éternel, et d'étranges éternités mai mourir même la mort¹.



FIM

¹ Em francês:
“Não está morto o que pode eternamente jazer,
E com estranhas eras pode até a morte morrer”.


Última edição por seguidorlovecraft em Seg 6 Jul 2009 - 20:37, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : correções.)
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Mensagem por Afonso Ter 7 Jul 2009 - 9:41

Seguidor, gostei, texto bem escrito ( acho até que você está melhorando bastante em relação aos primeiros textos que li lá no recanto ). O conto nos deixa ainda um gostinho de quero mais porque o link do símbolo que transporta o personagem central para a cidade misteriosa, onde uma entidade espera o despertar de seu sono secular, oferece perspectivas interessantes para serem exploradas.

O personagem central é um mistério porque dele mesmo pouco se fala. Pode ser até que o tal humano ( assim presumo, uma vez que ele se assusta com as escamas de sua pele ) seja o próprio ser hibernado e onipresente na tal dimensão misteriosa, que vive no limbo entre o mundo dos sonhos, e não sabe ou vai acabar descobrindo, mesmo que tenha informação explicativa através da literatura fantástica.

Texto muito interessante e do tipo que deixa mais perguntas do que respostas, o que de certa forma não vai aí nenhuma crítica depreciativa, muito pelo contrário, deixa a mente da gente buscar as proprias respostas. Parabéns, garoto! ( sei que você tem 24 anos, mas como tenho 42 acho que não tem problema de chamá-lo assim, né? ) Very Happy Very Happy Very Happy
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Mensagem por Victor Ter 7 Jul 2009 - 9:57

Excelente estória, Leonardo. Exulto em ver alguem tão jovem demonstrar tal capacidade com as letras. Parabéns, guri!
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Mensagem por Tânia Souza Ter 7 Jul 2009 - 10:02

Salve Leo, assombrosos e inomináveis deuses, universos que aguardam esperando para enfim despertar.

Teu conto que nos leva à cenários e arquiteturas de tempos infindos, à criaturas que somente nos sonhos podem ser vistas sem que a insanidade nos tome, gostei!

Ah, e uma bela homenagem !!!
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Mensagem por seguidorlovecraft Ter 7 Jul 2009 - 10:53

Muito obrigado pelas críticas e elogios. Isso é mais importante que o próprio conto.

Abraços (vou indo, pois a chuva está apertando, trovoadas e tudo mais. Não gosto de deixar o computador ligado com o tempo assim)

LNN
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Mensagem por Tânia Souza Ter 7 Jul 2009 - 16:46

Personas, aqui vai a minha composição para o primeiro exercício de contos inspirados em imagens, é a primeira vez que faço um conto assim, foi desafiador, mas gostei.

Ah, aceito críticas e sugestões (ai que medo de dizer isso, rss..)
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Mensagem por Tânia Souza Ter 7 Jul 2009 - 17:00

1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 004

O herdeiro



E ele disse: “Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.
Mateus 4:9


Do alto de sua torre, Ultor observava o reino, sua herança maldita a cobrir-se de fumaça e trevas. A peste havia chegado e com ela, cumprir-se-ia enfim a promessa feita há vinte anos. Viera através de Ana de Bogna, cozinheira cujo destino sempre fora servir, naquela noite, desviara-se dos guardas para encontrar-se com o namorado num canto escuro de um dos jardins, mas jamais chegara ao encontro, o corpo fora encontrado coberto de pústulas que estouravam e formava úlceras; delirante pela febre, ela murmurava, "não, não deixem o herdeiro me pegar, não, os seus dentes..." A ladinha repetiu-se até decidirem averiguar. Esgueirando-se para a torre, tomados de medo e raiva, os homens foram recebidos com um olhar calmo por aquele ser assombroso. As ratazanas guinchavam desesperadamente, mas as mãos finas tocaram o pelo asqueroso e elas calaram-se; pela primeira vez, alguém ouvia a voz de Ultor. "Está feito", ele disse e mais uma vez, calou-se. A partir deste dia o caos e a morte chegaram ao reino, a peste espalhara-se e já não havia lugar para enterrar os mortos, que iam sendo queimados para evitar maiores contágios. O céu tingiu-se de vermelho e um cheiro ocre espalhou-se.

Nascimento


As rodas da carruagem saltavam sobre as ruas e feriam a neblina da cidade, levando para longe a prova viva de um dos maiores horrores que o homem já cometera. Na janela mais alta de seu palacete, o Conde Lars Ulrich de Rouam fechou as cortinas e voltou-se para sua nova existência, enquanto a carruagem seguia veloz em seu caminho para o interior. Angeline, sua filha, jamais seria vista novamente. A enfermidade súbita a afastara dos poucos amigos, os criados mais próximos jamais saberiam explicar o que acontecera. "Está feito", disse ao pequeno homem que o observava nas sombras.

Após horas de viagem sacudindo-se pela estrada cheia de percalços, a roda de madeira não aguentou a velocidade e quebrou-se, a carruagem virou-se, despencando em meios a arbustos e um barranco enlameado. Assim, os primeiros gritos da jovem mãe foram anunciados. O bebê chegara cedo demais. "Ayudame Maria", arquejava Angeline, ayudame! Entretanto, a espanhola que fora sua ama desde que dera os primeiros vagidos, tinha o pescoço estranhamente retorcido e já não poderia responder. Estava morta. Gotas de suor e tremores sacudiram o corpo enfraquecido, entanto não havia tempo para lágrimas ou pesar. A moça gritou por horas, agarrada ao braço do velho cocheiro, confidenciando-lhe em delírios sobre um homem que derramara sangue sobre seu corpo e de mãos descarnadas que a ameaçavam. O cocheiro benzeu-se quando viu as névoas que os cobriam repentinamente e um arrepio o percorreu quando a menina cravou as unhas em sua pele, implorando por ajuda, "os ratos, estão por toda parte, os ratos, os dentes... estão me devorando..." Finalmente um lamento agudo se fez ouvir, com o apoio do rude homem, o pequeno nascera. Desfalecida pela dor, a jovem mãe não viu quando recebeu o bebê enrolado em seus braços. Pedro de Aguirre era um homem prático, a roda estava imprestável, quiçá todo o veículo. Tais condições, somadas à aparência doentia da moça e do recém nascido indicavam como única solução a busca imediata por ajuda. Partiu deixando a pequena família encostada no que sobrara da carruagem. Em meio a este local desconhecido e solitário, nascia o único filho de Angeline de Rouan. O filho da vergonha e da dor cresceria sem suas benções e sem o carinho de mãe. A morte chegara com a vida.

Não se sabe ao certo quantos dias Pedro caminhou para conseguir a ajuda que necessitara, quando os servos o encontraram, estava ferido e delirante, balbuciando sobre uma floresta maldita onde a menina os aguardava com o neto do conde. Ao longe ouviram os lamentos agudos, como de um gato agonizante clamando por socorro. O corpo da jovem mãe já estava em decomposição, mas seus braços seguiam firmemente agarrados a trouxa em farrapos que lançava agudos bramidos pelo ar. O que viram aqueles homens jamais esqueceriam: o rosto desfigurado da moça apresentava-se lacerado, o cheiro da morte, mescla de sangue coagulado, enxofre e pruridos diversos empesteava o ar, espalhando-se quando a trouxa foi retirada dos braços endurecidos. Um enterro as pressas, o asco e a repugnância que o cheiro do bebê despertou marcariam seu destino; as pessoas sempre estariam afastadas do herdeiro do conde.

Não encontraram ama para a criança. Os poucos relatos que resistiram ao tempo e chegaram posteriormente à corte, contavam que o povo olhava com desconfiança para aquele que colhera a vida da mãe ao nascer, pois além da aparência sombria, o cheiro da morte permanecera com ele. O filho da jovem beldade não herdara sua beleza, seus traços eram degenerados e repugnantes, principalmente os olhos claros assustavam as amas, que temiam ter o leite seco para os próprios filhos, por isso foi amamentado com leite de cabra, a pele era fria e endurecida. Por ser o herdeiro do conde, em seus primeiros anos recebeu o tratamento que lhe permitiu sobreviver na zona rural. As poucas crianças o evitavam, o avô jamais o procurara, mas era saudável e crescia, apesar do pequeno horror que sentiam os que o encontravam inesperadamente, acostumaram-se a sua presença no pequeno feudo, recebiam raras visitas e aceitavam calados o destino de servir sem questionar.

A corte

O salão dourado reunia a nata da nobreza, que observava o homem curvado fazendo malabarismos, o olhar malicioso arrancando risadas exageradas dos cortesãos. O corpo abandonado no trono, coberto por jóias riquíssimas, e sendo acariciado por jovens beldades, o Rei Lars Ulrich de Rouam observava todos com olhos semicerrados quando um homem aflito adentrou ao salão dourado. O que dissera ao rei não se sabe, mas imediatamente o rosto apresentou a dureza que lhe era característica, a festa estava acabada.

Numa saleta, o garoto aguardava, observado com atenção por dois soldados e um servo rústico e de aspecto debilitado. Finalmente conheceria o avó que o mandara para tão distante. Aos dez anos, sua aparência tornara-se ainda mais assustadora, a carne da face parecia solta sobre os ossos, apesar dos músculos fortalecidos, veias saltavam arroxeadas por detrás da pele esverdeada e uma corcova se anunciava. Mas o primeiro contato do rei com Ultor não se dera pelo olhar, fora o cheiro nauseabundo que o encontrara ainda no corredor, mistura de madeiras apodrecidas e úmidas, gengivas estragadas pelo escorbuto e o ranço das feridas mais infectadas não poderiam descrever o cheiro que espalhava-se pelo castelo. "O cheiro do demônio", murmurou o rei, ao entrar na pequena sala. Todos ajoelharam-se, menos o jovem que desconhecia qualquer regra e portava-se mesmo como um pequeno selvagem. As poucas crônicas da época dizem apenas que o campônio fora duramente castigado por trazê-lo ate ali, mas não houvera surpresa nos olhos do rei, apenas curiosidade e um leve tremor de lábios ao ver os olhos claros fitando-o. O feudo fora atacado na noite em que o garoto faria dez anos. Dizimados os aldeões e os simplórios senhores feudais que o abrigavam, a morte mais uma vez se desviara dele. Um dos poucos sobreviventes recebera a incumbência de levá-lo ate o reino, para que fosse decidido o seu destino. E assim foi feito.

Aquele era um reino rico e opulento, as colunas erguiam-se majestosas e catedrais agulhadas ambicionavam o céu. Pois em meio aquelas torres pontiagudas e imponentes, o herdeiro encontraria sua morada. Uma porta selada e a altura incomensurável o manteriam afastado dos olhares curiosos. Logo, os aposentos ao seu redor foram abandonados, pois o cheiro que o rodeava contaminava a todos. Sempre oculto nas sombras, ainda mais que no antigo feudo, fora duramente castigado no dia que ousara sair de sua morada. Não chorava nem falava, mas desenhava com avidez, pequenos carvões tornavam os olhos ainda mais brilhantes e durante horas dedicava-se a escrever estranhos hieróglifos nas paredes, entoando arremedos de canções insanas e grunhidos; emaranhadas, suas escritas confundiam-se e espalhavam-se até alturas inexplicáveis. Os servos temiam-no, desde sua chegada, ratazanas cresciam e infestavam o castelo de maneira anormal, mais de uma vez, fora surpreendido cercado por elas, em guinchos, parecendo comunicar-se com os animais. O primeiro acidente aconteceu com o jovem Thiago, ao levar a comida ao herdeiro – assim chamado as escondidas pelos criados – ao ser surpreendido guinchando com suas mascotes, lhe dirigira um olhar tão feroz que o menino voltara correndo para a cozinha, recusando-se a seguir as ordens para que voltasse. Não se sabe como, mas naquela noite, ardeu em febres, delírios e na manhã seguinte, o corpo sem vida apresentava lacerações como se pequenos e pontiagudos dentes o tivessem ferido. Todo sangue fora retirado do seu corpo franzino.

A cobrança

O rei seguia indiferente, acumulando riquezas e amantes, de suas guerras era sempre o vencedor, um império estava se formando e sob a égide do castigo e da virulência, recebia obediência cega. No entanto, entre as gentes menores do reino, corriam boatos. Outrora havia no reino um rei justo e pacífico, cuja morte inesperada, assim como dos três sucessores imediatos despertara desconfianças, mas nada fora provado e assim Lars Ulrich de Rouam tornara-se o novo e tirano rei. Os murmúrios sobre a súbita ascensão cresciam junto com a insatisfação do povo e dos nobres, estes, manipuladores de segredos, encontraram em um antigo médico da corte caído em desgraça, elementos para vingar-se do novo rei. E assim a historia deste estranho personagem começava a esclarecer-se, à medida que a repugnância em relação a ele crescia.

Em troca de algumas moedas de ouro, entregara este médico um pequeno diário pertencente ao seu falecido pai, servo das sombras que fizera junto ao rei, um pacto demoníaco. Ultor, por toda repugnância que despertara, era de fato um herdeiro, mas não um príncipe herdeiro da terra, era um herdeiro do inferno, era um maldito, o filho do incesto e da decadência, a prova viva da maldade e da ambição, o herdeiro do demônio, cuja primeira vítima fora aquela Angeline morta aos 14 anos, seviciada pelo pai em uma missa negra. Entregue a estranhos e profanos rituais, fora escolhida pelo parricida para abrigar o corpo daquele que ficaria conhecido por todos como o herdeiro. Em troca da pureza de sua filha, tornara-se o novo rei, com poderes grandiosos, não oferecera somente a sua alma e de todos do seu reino para quando o senhor das trevas fosse cobrar o preço, oferecera o ventre de sua única filha para abrigar aquele que seria o primeiro de muitos filhos do demônio em terra, seres tão malignos e bestiais que trariam consigo a doença nas unhas e nos dentes, seres que carregariam consigo todos os odores do inferno e teriam como missão colher as almas para o reino de seu verdadeiro pai, um demônio tão antigo quando os elementos tomara o corpo de Lars Ulrich de Rouam para plantar a semente do mal naquela noite nefasta. E desta semente nascera Ultor, cujos traços degenerados, os dentes apodrecidos e pontiagudos adornados por uma carne flácida e pútrida completavam o quadro terrificante. Horrendo e forte, todas as noites escalava as complexas torres para ter acesso a um pequeno balcão, onde, cercado por ratazanas, observava a vida no reino.

No entanto, quando o segredo foi descoberto, trouxera com ele o preço acertado, de nada adiantara aos inimigos do rei conhecer tão hedionda verdade, pois em dez dias, o horror corporificara-se, lamentos e mortes não poupavam ninguém; a fumaça espalhava o constante odor da morte. Era chegada a hora da cobrança. O fim de Rei Lars Ulrich de Rouam fora inesperado, ao ver a decadência do reino e de seus súditos, lembrou-se da promessa feita ao demônio. Ele então não acolhera e criara o filho da besta, aquele nascido de sua própria filha? Seria mesmo este o fim de seu reinado, não fora ele um servo fiel? Com estes pensamentos, seguiu a procura de Ultor, mas ao entrar na cela úmida, escutou apenas um grunhido; virou e deparou-se com uma enorme ratazana, os olhinhos brilhando no escuro, enfurecido, chutou o animal imundo, mas sentiu nas pernas que algo o roçava, era outra, ainda maior; gritou pelos criados, mas seguindo suas próprias ordens, aqueles se mantinham afastados dali durante a noite. O rei caminhou em direção à porta quando seus pés tropeçaram em outra ratazana, os guinchos aumentaram quando caiu pesadamente ao solo e foi lentamente cercado pelos animais. Exibindo dentes agudos e ferozes, avançaram sobre ele, "os ratos, estão por toda parte, os ratos, os dentes... estão me devorando..." seus gritos percorreram inutilmente os corredores e salas vazias. O reino dourado chegava ao fim ao som de guinchos e dentes mastigando com ferocidade.

Do alto de sua torre, Ultor sorriu, virando levemente o pescoço para aquele que havia sido seu progenitor terreno, depois voltou a observar o reino. As agulhas enegrecidas pela fumaça apontavam para o alto como se pedissem por socorro, mas a fumaça e as trevas cobririam a luz por muito tempo. O novo reino se estabeleceria por séculos.



Fim?


Por Tânia Souza
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Mensagem por Afonso Ter 7 Jul 2009 - 18:31

Tânia, sei que o tua preferência é a poesia, mas veja só, quando você encara escrever um conto, mesmo que sob as limitações de uma imagem, percebe-se que a nobre colega transita muito bem entre os dois gêneros.

Gostei muito do teu conto, que apesar do gênero de narrativa curta, você conseguiu imprimir a história um tom épico, permitindo-nos acompanhar o período do nascimento de Ultor até ao assassinato do rei, seu pai, de uma maneira concisa, mas ao mesmo tempo oferecendo-nos elementos pontuais ( descritivos ) para imaginarmos o que uma criatura hedionda como ele despertou nas pessoas que conviveram no âmbito de sua indigesta presença. Este é o desafio do contista: criar uma base sólida para buscar o fechamento coerente com o desenvolvimento e, principalmente, do prólogo da narrativa.

Algumas passagens descritivas demonstram o teu domínio também na prosa:
exemplos: Aquele era um reino rico e opulento, as colunas erguiam-se majestosas e catedrais agulhadas ambicionavam o céu. Pois em meio aquelas torres pontiagudas e imponentes, o herdeiro encontraria sua morada. e outras tantas de igual "plasticidade" narrativa!

Muito bom... muito bom, não! Excelente!

Very Happy Very Happy Very Happy
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Mensagem por Poleto Ter 7 Jul 2009 - 19:43

Pois é... os que se aventuraram a escrever estão nos brindando com obras-primas. Sem excessão!
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Mensagem por seguidorlovecraft Ter 7 Jul 2009 - 20:09

Afonso escreveu:Seguidor, gostei, texto bem escrito ( acho até que você está melhorando bastante em relação aos primeiros textos que li lá no recanto ). O conto nos deixa ainda um gostinho de quero mais porque o link do símbolo que transporta o personagem central para a cidade misteriosa, onde uma entidade espera o despertar de seu sono secular, oferece perspectivas interessantes para serem exploradas.

O personagem central é um mistério porque dele mesmo pouco se fala. Pode ser até que o tal humano ( assim presumo, uma vez que ele se assusta com as escamas de sua pele ) seja o próprio ser hibernado e onipresente na tal dimensão misteriosa, que vive no limbo entre o mundo dos sonhos, e não sabe ou vai acabar descobrindo, mesmo que tenha informação explicativa através da literatura fantástica.

Texto muito interessante e do tipo que deixa mais perguntas do que respostas, o que de certa forma não vai aí nenhuma crítica depreciativa, muito pelo contrário, deixa a mente da gente buscar as proprias respostas. Parabéns, garoto! ( sei que você tem 24 anos, mas como tenho 42 acho que não tem problema de chamá-lo assim, né? ) Very Happy Very Happy Very Happy

Afonso,
A primeira coisa que eu pensei foi: R'Lyeh. Depois disso, tudo se construiu automaticamente. O que eu quis era justamente colocar a dúvida (quantas fossem, não importa) na mente do leitor.
O símbolo, o "apartamento", a visão embaçada, a luz, os prédios, ou no que o personagem se transformou, tudo isso são elementos que servem de "pista" para que o leitor procure as respostas. Na verdade, não sou eu que preciso explicar os fatos, é o leitor que precisa juntar os elementos.

E sobre me chamar de garoto... pode sim. Afinal, você está aqui nesse mundo a mais tempo do que eu, tem mais experiência de vida, portanto. O que eu preciso fazer é prestar atenção.

Abraços
LNN

ps: já estou iniciando a leitura do teu conto, Tânia.
pps: e, Tânia, obrigado pelo elogio. Tenho que admitir que gostei de escrever o conto. E, sim, foi uma sutil (que pelo visto deu certo) homenagem. Pode ter certeza.
pss: Victor, obrigado pelo elogio também.
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Mensagem por seguidorlovecraft Ter 7 Jul 2009 - 20:41

Muito bom o teu texto, Tânia.
Gostei, sobretudo, do fragmento: "era de fato um herdeiro, mas não um príncipe herdeiro da terra, era um herdeiro do inferno, era um maldito, o filho do incesto e da decadência, a prova viva da maldade e da ambição, o herdeiro do demônio, cuja primeira vítima fora aquela Angeline morta aos 14 anos, seviciada pelo pai em uma missa negra".
É um texto que, sem dúvida, recomendo a leitura. É muito rico, devo dizer.
O Afonso está certo no que disse.

Abraços
LNN
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por Celly Borges Ter 7 Jul 2009 - 21:59

Tânia, ficou maravilhoso o teu conto!

Uma grande escritora, sem dúvida!

Parabéns!
alien
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Mensagem por Tânia Souza Ter 7 Jul 2009 - 23:48

Poxa, pessoal, muchas muchas gracias, fico feliz que tenham gostado!!!!!
Principalmente porque eu não sabia como "juntar" os fatos sem fragmentar, valeu!
Very Happy Very Happy
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Mensagem por Afonso Qua 8 Jul 2009 - 10:27

Os contos estão saíndo... muito bom. Confesso que este exercício veio em boa hora porque estava numa seca de criatividade e aí, com a imagem, sei lá, você direciona o teu foco e as coisas parecem sair mais fluentemente.

Bem... também seria interessante, claro, aguardar os que ainda vão postar até o dia 10 para depois, e aí vai depender do Henry dar o seu aval, uma vez que estamos correndo livres, leves e soltos aqui no seu espaço, publicar, quem quiser, lá no Recanto das Letras. Sei que o nobre colega já deu mostras de publicar na Câmara, mas seria interessante publicarmos também lá no Recanto e cada um, no final do seu texto, fazer menção da imagem, do exercício e, pricipalmente o link do local onde eles podem ver a imagem, ou seja, este tópico.

Seria uma maneira de divulgar o Forum e o Blog do amigo Henry ( sei perfeitamente da 50.000 visitas, mas markting nunca é demais, né? )

Alias, poderiamos criar uma citação no final dos contos única, postar todos no mesmo dia, enfim... é uma idéia!
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por seguidorlovecraft Qua 8 Jul 2009 - 10:33

Uma boa ideia, Afonso!
Boa mesmo.

LNN
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por tania Qua 8 Jul 2009 - 11:19

No incio do tópico diz "o resultado obtido será publicado gradativamente, e com destaque especia, na Câmara dos Tormentos. Também poderá ser publicado nos blogs e sites dos participantes do exercício e demais interessandos." Isso é legal, vamos esperar dia 10 e começar a publicar.

Até já pensei em algo, mais ou menos assim, para indicar a origem do conto.

"Conto escrito para o 1º Exercício de Elaboração de Contos Fantásticos do Fórum da Camara dos Tormentos. Composição de contos de literatura fantástica inspirados por uma imagem."

Vamos melhorar a redação, rss..

tania
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1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS - Página 2 Empty Re: 1º EXERCÍCIO DE ELABORAÇÃO DE CONTOS À PARTIR DE IMAGENS

Mensagem por Tânia Souza Qua 8 Jul 2009 - 11:29

No incio do tópico diz "o resultado obtido será publicado gradativamente, e com destaque especial, na Câmara dos Tormentos. Também poderá ser publicado nos blogs e sites dos participantes do exercício e demais interessandos." Isso é legal, vamos esperar dia 10 e começar a publicar.

Até já pensei em algo, mais ou menos assim, para indicar a origem do conto.

"Conto escrito para o 1º Exercício de Elaboração de Contos Fantásticos do Fórum da Camara dos Tormentos. Composição de contos de literatura fantástica inspirados por uma imagem."

Só falta melhorar a redação.

Henry, se for possível, delete a postagem de cima pra mim? achei que não tinha postado, postei como convidada, rss, cyclops
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Mensagem por seguidorlovecraft Qua 8 Jul 2009 - 11:33

OFF
Aliás, Tânia, como é esse negócio de postar como "convidado"? Eu não entendi. Qual é o erro do sistema que faz aparecer "convidado" no lugar do nosso nome e do número de respostas que damos?!

LNN
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