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Desafio Literário

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Mensagem por Edson Tomaz Seg 2 Nov 2009 - 7:06

Olá, amigos do FCT!

Talvez seja covardia da minha parte, afinal eu já tinha um texto pronto sobre este tema, mas achei que ele seria bastante desafiador. Então lá vai:

O tema é:


THE BOOK IS ON THE TABLE


Última edição por Edson Tomaz em Seg 2 Nov 2009 - 7:30, editado 2 vez(es)

Edson Tomaz

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Desafio Literário Empty The Book Is On The Table

Mensagem por Edson Tomaz Seg 2 Nov 2009 - 7:12

The Book Is On The Table

Nathaniel Taylor tinha vinte e seis anos e era uma das pessoas mais gentis que conheci em toda a minha vida. Nasceu em Manchester, Inglaterra e era um devotado torcedor do Manchester United. Estava morando há três anos aqui no Brasil. Veio para fazer turismo e resolveu ficar.

Fisicamente, a forma mais fácil de descrever Nate é pedir para você imaginar o Johnny Rotten, dos Sex Pistols. Agora, no lugar daquele cabelo espetado de punk que ele usava, imagine-o completamente careca. Pois bem: você acabou de imaginar o Nate.

Conheci Nate porque ele morava no mesmo prédio que eu e deixou um anúncio no mural do hall de entrada, oferecendo aulas particulares de inglês. Naquela época, eu estava me preparando para estudar literatura inglesa em Oxford. O interessante é que, até conhecer o Nate, estudar em Oxford era um sonho que eu não tinha a menor idéia de como iria realizar. Mas ele era do tipo que adora ajudar as pessoas e, logo que soube das minhas intenções, comprou o meu sonho como se fosse dele e me ajudou com tudo: além das aulas, ele desencavou pra mim uma bolsa de estudos e, quando fosse para a Inglaterra, ficaria hospedado na casa de uma tia dele.

A única coisa que irritava Nate era a insistência de seus alunos brasileiros – eu inclusive – de fazer sempre as mesmas piadinhas com a história do “the book is on the table” (o livro está sobre a mesa). Ele dizia que, se ganhasse um centavo cada vez que um aluno fazia alguma piadinha idiota daquelas, já teria uma fortuna maior que a da Rainha da Inglaterra.

Ficamos muito amigos e começamos a sair juntos. Íamos para as mais diversas baladas e nos divertíamos a beça. Como não tenho a menor resistência para o álcool, eu acabava fazendo o papel de motorista amigo da rodada, porque o Nate, como bom súdito de Sua Majestade, bebia pra caramba. Perdi a conta de quantas vezes eu o levei de volta para casa completamente bêbado.

Além da bebedeira, outra coisa que o Nate tinha de bem característico era a falta de sorte. Pensou num cara azarado, pensou no Nate. Especialmente se tinha mulher na parada. Não dava para dizer o que era pior nas mulheres com quem o Nate saía: se a aparência física ou o caráter, porque ele pegava umas barangas que, além de horrorosas, geralmente acabavam se aproveitando dele. Assim, mesmo ganhando bem, o Nate estava sempre enrolado.

Fora as mulheres e a bebida, Nate tinha nas veias o vício da leitura. Lia tudo, absolutamente tudo que lhe caía nas mãos. Queria deixar o Nate feliz, bastava lhe dar um livro de presente. Qualquer um. De romances água-com-açucar a literatura de cordel, livros técnicos de áreas em que ele nunca iria trabalhar, revistas sobre todo e qualquer assunto, fosse o que fosse, falasse sobre o que falasse, o Nate lia. Também não importava a língua: aprendera pelos menos seis idiomas diferentes apenas lendo. Seu passeio favorito era garimpar os sebos ali do centro de São Paulo.

Pois foi numa dessas garimpagens que o Nate encontrou o que para ele era um pequeno grande tesouro. Cheguei para a aula daquela noite e ele praticamente me empurrou para dentro de seu apartamento. Estava ansiosíssimo.

- Você não vai acreditar no que encontrei hoje.

- Pela sua animação, deve ter encontrado um manuscrito do Shakespeare.

- Quase isso. Olha só:

Em suas mãos, uma coisa que eu imaginara só existir na cabeça de um maluco chamado Stephen King: pois bem ali na minha frente estava um exemplar do famigerado De Vermiis Mysteriis – Os Mistérios do Verme.

- Achei que só existisse na ficção.

- Eu também, mas olha só: existe de verdade. E agora é meu.

- Considerando que se trata de um livro de magia negra, acha realmente que ser o dono dele é uma coisa boa?

- Ora, só você mesmo! É apenas um livro!

Eu assumo: sou supersticioso, medroso e fujo dessas coisas. Tanto que fiz questão de nem mexer no tal livro.

Nate ficou um pouco decepcionado com minha reação, mas deixou o assunto de lado. Começamos a aula e não falamos mais sobre o assunto.

Aos poucos, as coisas começaram a mudar para Nate. Sua habitual má sorte foi se revertendo.

Começou com coisas pequenas, como vagas de estacionamento. Nate já se habituara a parar longe de onde queria ou precisava ir. De um tempo para cá, não precisava nem fazer esforço para procurar. Sempre tinha alguém saindo da melhor vaga, bem na frente do carro do Nate, bem na hora em que ele estava chegando.

Ingressos de jogos, cinema, teatro, shows. Sempre tinha alguém desesperado, vendendo ou doando ingressos na última hora por causa de algum imprevisto. E lá estava o Nate para aproveitar a boa sorte.

Mas eu só pude mesmo ver o quanto a sorte de meu amigo havia mudado quando ele me apresentou a nova namorada. Nate sempre gostou das mulheres brasileiras: negras, mulatas e morenas, longe daquele padrão branquelo ao qual ele mesmo pertencia. Aliás, eu tinha certeza que este fora o fator principal para que ele tivesse resolvido morar aqui no Brasil. Agora, depois de tanto tempo pegando os tribufus mais horríveis que a terra brasilis poderia oferecer, Nate estava namorando Sílvia. Esqueça Isabel Fillardis, Naomi Campbell, Taís Araújo ou qualquer outra beleza negra que você tenha visto em sua vida. Silvinha botava todas no chinelo.

Para não dizer que tudo eram flores na vida do Nate, Dona Nora, a mãe da Sílvia, teve um troço quando viu o namorado da filha. Dona Nora é mãe-de-santo e botou Nate para fora da casa dela aos berros, gritando que o gringo tinha parte com o Demo, que exu guiava os passos do gringo, coisas assim. Sílvia ficou morrendo de vergonha. Mas, apesar da oposição da mãe, ela continuou firme com o Nate. Acabou indo morar com ele, pois a mãe colocava uma oposição tão ferrenha ao relacionamento que o convívio entre as duas ficou insuportável.

Naquela segunda-feira, quando cheguei para a aula, percebi que Nate parecia preocupado com alguma coisa.

- O que houve, parceiro?

- Lembra do “Mistério do Verme”?

- Ah, sim.

- Encontrei com o antigo proprietário do livro lá no sebo. Fui lá no sábado de manhã e o vendedor me apontou o sujeito, já que eu tinha comentado que queria conhecer quem havia vendido uma raridade daquelas.

- E pelo visto a conversa deve ter sido sinistra, porque você está com uma cara horrível.

- Bom, o funcionário do sebo gritou pra ele algo como “olha, esse moço aqui comprou teu livro e quer falar com você”. Acredita que o cara tentou fugir?

- Sério? E aí?

- Corri atrás dele e encurralei o cara contra uma prateleira. Ele caiu de joelhos e começou a chorar feito criança, me pedindo perdão.

- O quê?!?

- Sério. Ele disse que tinha tentado várias vezes destruir o livro, mas que o livro sempre voltava para ele. Que então botou o livro a venda no sebo e só assim o livro parou de perseguí-lo.

- Que conversa mais macabra!

- E não acabou. Ele me implorou para que não lesse o livro e que procurasse passá-lo para frente o mais breve possível.

- Isso eu mesmo já tinha te falado.

Nate tomou fôlego e continuou:

- Bom, mas tem algo que me preocupa mais. Ele disse que o livro cobraria caro por toda a boa sorte que me trouxesse.

- Olha, cara, eu já tinha te falado para sumir com esse troço. Se depois de uma conversa medonha dessas você não fizer nada, é porque todo Johnnie Walker que você bebeu acabou de vez com o seu juízo! O cara falou mais alguma coisa?

- Não, eu me distraí e ele fugiu.

- E agora, o que vai fazer?

Mas Nate não pode me responder. Silvia chegou na sala e achamos por bem mudar de assunto.

Entrei de férias no trabalho e viajei pro interior, para rever minha família. Assim, durante trinta dias não vi Nate nem tive notícias dele. Quando voltei, ele me parecia péssimo.

- Tá tudo bem, Nate? - perguntei, mas já imaginava que rumo a conversa ia tomar.

- Algumas coisas vão bem, mas outras estão me deixando maluco.

- O que houve?

- Silvia esta grávida!

- Ora, mas isso é maravilhoso! E qual o grande problema?

- Não consigo me livrar do Mistério do Verme!

- O que uma coisa tem a ver com a outra? Não estou entendendo...

- Lembra do que o dono anterior do livro me falou? Era verdade. Tentei jogar o livro fora, os lixeiros me devolveram, achando que tinha sido jogado fora por engano. Até aí, tudo bem, podia ser só coincidência. Mas, quando tentei de novo, eu o rasguei em pedaços para garantir que não voltaria. Quinze dias depois eu recebi um pacote anônimo pelo correio e lá estava o livro. De novo! Intocado!

- Não é possível!

- Estou com medo, cara! Estou com medo pela Silvia, pelo bebê, por mim... Agora entendo o tal sujeito. Amanhã à tarde eu vou até algum sebo, bem longe daqui e ponho o livro à venda. E Deus e quem tiver a infelicidade de comprá-lo que me perdoem.

- Amanhã à tarde? Por que não amanhã cedo?

- Amanhã cedo a Sílvia vai precisar do carro. Vai ao médico para fazer um ultrassom.

Ao final da tarde do dia seguinte, cheguei em casa do trabalho completamente acabado. Desabei no sofá e liguei a televisão para me distrair. Zapeando entre os canais, passei por um desses jornais que só noticiam desgraça. A principal manchete do dia era sobre uma van, carregada de fogos de artifício, que explodira naquela manhã, em plena Marginal do Tietê, após bater contra um carro de passeio.

Na tela, a imagem mostrava uma enorme cratera no asfalto, tendo no centro o esqueleto da tal van e do carro de passeio, completamente carbonizados. Mas foi o comentário do repórter que realmente chamou minha atenção:

- ... o mais incrível, senhoras e senhores, é que havia um livro no porta malas do carro de passeio que NÃO FOI destruído na explosão. O telespectador acredita nisso? Olha a cratera que a explosão abriu, vocês viram imagens do fogo e esse livro foi encontrado pelos bombeiros intacto...

Aquilo não podia ser coincidência. Saí correndo feito louco e cheguei ao apartamento de Nate. Por baixo da porta de entrada, corria um filete de sangue. A porta estava apenas encostada.

Ao entrar, deparei com a origem do sangue: Nate estava caído no chão da sala de estar, com os pulsos cortados. Corri até meu amigo:

- Nate, pelo amor de Deus, Nate!

- She’s dead... the baby… is dead… get rid …of the book… please… (Ela está morta… o bebê... está morto… livre-se do livro... por favor...)

Notei que não ia adiantar falar em português com ele naquela hora.

- And where is the book, Nate? (E onde está o livro, Nate?)

- The book… is on… the table… (O livro... está sobre... a mesa...)

Nate não conseguiu dizer mais nada. Estava morto.

Dizem que Deus está nos detalhes. Neste dia descobri que o diabo também gosta deles. A frase que tanto irritava meu amigo foram suas últimas palavras. Aberto sobre a mesa, o livro maldito parecia rir de nós, de nossa dor, numa terrível piada de mau gosto.




(Gostou? Quer saber de novos contos e eventuais edições dos antigos? Então siga-me no Twitter: http://twitter.com/edsontsilva)

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Mensagem por Tânia Souza Seg 2 Nov 2009 - 14:49

affraid affraid isso que eu chamo de desafio .... ai ai sei nãoooooo... mas vou tentar...

Ótimo conto.
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Mensagem por BOI Ter 3 Nov 2009 - 0:18

Aqui é fácil...
Tem um texto de terror todo inspirado nessa frase:
"Table-a-able
The book is on the table"
Very Happy
Não lembro nem quero lembrar o nome do autor desse funk...
hehe
Gostei do tema, já tá rodando umas idéias aqui...
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Mensagem por BOI Qui 5 Nov 2009 - 1:59

Ficou meia boca...
Na verdade ficou ruinzinho a beça, gostei só do inicio, mas ai vai o meu conto:


Túlia

Aquela biblioteca antiga e empoeirada, abandonada pelo governo municipal e sustentada por pequenas doações, guardava excelentes livros. Livros antigos que já não mais se acha em livrarias. Obras realmente raras, mas sem nenhum apelo para a sociedade moderna. Era ali, em uma cadeira de madeira lascada com um livro a frente depositado sobre a mesa lia a pequena Túlia. As pessoas se impressionavam com a idade da menina. Ela tinha 16 anos, mas, de tão baixa e magra e pelas suas feições angelicais, aparentava 14. Túlia sempre fora uma criança baixa e na adolescência os deuses também não foram gentis com ela. Constante alvo de brincadeiras infantis por causa de sua altura sempre a afligiu, mas ela encontrou alívio nos livros.

Os livros sempre foram o grande objeto de adoração de Túlia. Desde que os descobrira os devorava linha por linha como a degustar de um prato fino. E cada vez que os terminava e fechava, suspirava como se enamorada estivesse. Cada autor, cada história, cada pensamento era uma gama inacreditável de mundos que ela podia visitar se distanciando das pessoas e fugindo das aflições. Os livros levaram ela ao hábito de se sentar sempre na mesma cadeira, em frente à mesma mesa da mesma empoeirada biblioteca.

Túlia também não era bonita, mas não se dizia também que era feia. Tinha uma espécie de beleza que somente certos homens apreciavam. Seus olhos azuis e seus cabelos longos e negros eram incompatíveis. Muitos acreditavam que ela pintava o cabelo, outros que usava lentes nos olhos. Ainda que naturais, ela sempre ouvia a pergunta. Túlia acreditava e via no espelho essa incompatibilidade e fingia que seus olhos eram pretos, que só estavam azuis por algum poder mágico ou alguma interferência alienígena. Apesar de logo acordar para realidade, tais assombros momentâneos a levaram a seção de ocultismo da biblioteca.

A misteriosa bibliotecária Mafalda dos Reis Estrela, uma senhora de mais de 60 anos que trabalhava ali desde os 25 e a única empregada restante na biblioteca, orientava Túlia cerca dos livros. Mafalda já não agüentava mais o serviço de limpar a biblioteca da poeira e nem se importava mais, já que quase ninguém a visitava, e tudo que fazia era orientar os poucos visitantes e guardar os livros. Túlia a adorava e adorava ainda mais os livros que Mafalda a recomendava ler.

Certo dia Túlia se deparou com um livro negro e maltratado, mas limpo de poeira. Ela pegou o livro e o colocou sobre a mesa e perguntou a Mafalda que livro era aquele. Mafalda respondeu que um homem de capa e escondendo o rosto com um capuz o doara para biblioteca, disse que era sobre magia, então Mafalda o colocara na seção de ocultismo. Túlia se interessou ainda mais pelo livro sem título e o abriu para lê-lo. Logo na primeira página, escrito à mão em letras antigas como se escritas a mão por uma pena, se lia: “Aventurem-se nos conhecimentos deste livro os ousados e os bravos”. Túlia sorriu, estava empolgada. Virou a página, também escrita à mão, era como um livro de receitas. Magias e feitiços que se estendiam por páginas e mais páginas detalhados e ilustrados com minuciosidade. Túlia estava convencida que achara um Grimório de algum mago ou bruxo.

Ela terminou o livro, o fechou e suspirou. Túlia não tinha percebido a hora passar e viu que já era noite. Mafalda roncava alto sentada numa cadeira e encostada numa parede. Túlia se sentiu culpada por fazer isso com aquela pobre senhora. Foi se levantar para se desculpar, mas o livro não desgrudou da mesa. Túlia fez bastante força, mas o livro não se mexeu. Tentou olhar por baixo do livro para ver o que o prendia a mesa, olhou debaixo da mesa e nada. Certa de que era alguma magia que talvez acionara sem querer, Túlia folheou o livro em busca de uma resposta. Achou uma única página que mencionava que o livro era trancado se uma pessoa que não o dono o lesse. A única forma de destrancar o livro era despejar sangue jovem e puro sobre o local onde ele fora trancado.

Túlia pegou um abridor de cartas e se aventurou a destrancar o livro. Cortou a mão devagar e com caretas de dor e deixou o sangue pingar na mesa quando havia já uma boa poça e Túlia já não se sentia muito bem, ela escuta algumas palavras atrás dela. Rapidamente se vira para achar Mafalda atrás dela com um sorriso na boca. A bibliotecária a segura pelos ombros e a joga sobre a mesa. Segurando a menina contra a madeira ela molha a mão no sangue e faz algum desenho atrás do pescoço de Túlia que somente sente seu sangue frio molhando a pele pelo dedo de Mafalda. Esta última abre o livro e lê em voz alta algumas palavras que Túlia nunca iria entender.

No outro dia, os pais de Túlia vieram à biblioteca procurando a menina que não havia voltada na noite passada. Mafalda os recebe e diz que a menina saiu de noite apenas. Os pais agradecem e vão à polícia. Mafalda pega seu velho Grimório sob os braços, tranca a biblioteca e parte da cidade. Túlia nunca mais é vista.
Dizem que Mafalda usa a vida de meninas na idade de Túlia para manter-se viva, dizem que as usa para aumentar seu poder, dizem que as dá para o demônio para manter seu poder, dizem que as leva para algum lugar distante e as fazem escravas e outros dizem que Mafalda apenas coleciona as almas dessas meninas por afeição.
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Mensagem por Edson Tomaz Sex 6 Nov 2009 - 15:45

Oi, que é breque de BOI! (ai, trocadilho idiota!... Embarassed )

Não acho nem por um momento que você precise ficar se desculpando pelo resultado de um conto, BOI. Ao contrário, já achei que você foi muito corajoso de encarar o desafio. E acho ainda que você teve um argumento muito interessante. Se eu fosse você, revisava esta história porque ela tem um potencial enorme.

Até porque escrever é parir um diamante bruto; revisar, editar, é a arte de lapidar o texto, tranformá-lo em jóia rara, dando-lhe o formato final. O duro é que escrever - especialmente aos borbotões - é muito divertido Very Happy ; já revisar... Crying or Very sad

Meu único senão é que não achei a expressão "The Book Is On The Table" no corpo do texto. Aí a Tânia pode dizer se vale ou não vale, já que a madrinha deste tipo de desafio é ela. Mas poderia entrar em uma nova edição, até porque eu estou louco pra saber o que aquela megera da bibliotecária fez com a menina.

Um BIG abraço!

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Mensagem por Tânia Souza Sáb 7 Nov 2009 - 13:31

Oh, madrinha? aqui todo mundo espia e palpita sombriamente, rss..
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No caso, acho que depende do que for proposto no desafio, então, como não diz lá que deve conter a expressão "THE BOOK IS ON THE TABLE" e sim que é o tema, entendendo tema como "assunto", entonces, "ta valendo", rss... mas tenho que confessar, achei veramente dificil escrever esse desafio, você não disse até quando está valendo, tem prazo? Ainda em busca de inspiração...
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Mensagem por Edson Tomaz Seg 9 Nov 2009 - 6:29

Olá, pessoal!

Muito bem, então vamos combinar algumas coisinhas:

1 - A expressão proposta deve estar no corpo do texto e ser relevante para a trama, mas não precisa necessariamente ser o título do conto.
2 - O prazo final para participar deste desafio é 30/11/2009.

PS.: Se fosse fácil, não tinha graça... Very Happy

Um BIG abraço!

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Mensagem por Tânia Souza Qua 2 Dez 2009 - 11:08

Ei Edson, rs, eu tentei, Embarassed Embarassed mas enfim, Rolling Eyes Rolling Eyes

Quem sabe no próximo!!!
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Mensagem por Edson Tomaz Qua 2 Dez 2009 - 12:30

Bom, gente, pelo visto o livro vai continuar parado lá em cima da mesa. Mas não se aborreçam, não. Esse era BEM DIFÍCIL mesmo. Como já me disseram, eu só tenho essas idéias férteis porque tenho muito adubo na cabeça... Laughing

De qualquer forma, estou pensando em outros desafios, pelo prazer de bagunçar a cachola e desafiar o talento da galera do Fórum: os resultados são sempre maravilhosos.

Um BIG abraço!

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Mensagem por Tânia Souza Qua 2 Dez 2009 - 14:42

Edson, rs, de todo modo, acho que vem por ai um conto sobre livros malditos, inspirado nesse primeiro desafio, rs, o difícil foi contextualizar a frase, até pensei num velho fantasma inglês que ... heheeh... mas estava ficando é mto estranhooooooo
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