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NOVO EXERCÍCIO DE COMPOSIÇÃO DE CONTOS DO FORUM DA CT - TÍTULO PROVISÓRIO

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Mensagem por Henry Evaristo Qua 19 Ago 2009 - 20:25

Rsrrsrss. Acabo de ver no site de Roberta Vampire várias explicações completamente símples e praticas para as fraquezas dos vampiros. Tem lá a explicação para o alho! Por que o alho afasta os vampiros? Por que ele odeiam o cheiro!

Pronto. Estou começando a achar que deveriamos ter seguido esse site desde o inicio, rrsrsrsrs!
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Mensagem por Victor Qua 19 Ago 2009 - 21:47

Muitíssimo bem observado, Afonso! Se nosso vampiro ficou preso à ilha por não poder cruzar as águas salgadas do oceano que a cerca, como ele foi levado até tal lugar! Haveria alguma relação com o fato deste estar consciente, ou não, uma vez que os sacerdotes, provavelmente, baniram a criatura com os sentidos desta enlanguescidos. É possivel...Outra pergunta, para que os sacerdotes tivessem exito na sua empreitada, necessitaram enfraquecer consideravelmente Adrastea (Ah, este é o nome que os gregos dão ao vampiro, não o nome do humano que irá ser possuido), ferindo-o fisicamente, por meio de magia, não sei. Então pq não o mataram de vez...Pq só enclausurá-lo na ilha...(meu ponto de interrogação não funciona rsrrsrsr) O demônio é imortal, mas o corpo que ele possuiu e que se tornou vampiro, não tem limites...Bem, pessoal, só estou confuso qto alguns pontos, mas quem sabe o texto do Henry elucide estas dúvidas
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Mensagem por Henry Evaristo Qua 19 Ago 2009 - 23:36

victor meloni escreveu:Muitíssimo bem observado, Afonso! Se nosso vampiro ficou preso à ilha por não poder cruzar as águas salgadas do oceano que a cerca, como ele foi levado até tal lugar! Haveria alguma relação com o fato deste estar consciente, ou não, uma vez que os sacerdotes, provavelmente, baniram a criatura com os sentidos desta enlanguescidos. É possivel...Outra pergunta, para que os sacerdotes tivessem exito na sua empreitada, necessitaram enfraquecer consideravelmente Adrastea (Ah, este é o nome que os gregos dão ao vampiro, não o nome do humano que irá ser possuido), ferindo-o fisicamente, por meio de magia, não sei. Então pq não o mataram de vez...Pq só enclausurá-lo na ilha...(meu ponto de interrogação não funciona rsrrsrsr) O demônio é imortal, mas o corpo que ele possuiu e que se tornou vampiro, não tem limites...Bem, pessoal, só estou confuso qto alguns pontos, mas quem sabe o texto do Henry elucide estas dúvidas

Com relação a este fato específico, vale ressaltar que o vampiro não pode cruzar água corrente ou salgada ele mesmo. Ele não pode tocar a água, não pode , por exemplo, nadar nela. Mas nada o impede de estar num barco, como é visto, por exemplo, em Dracula. Ah, então fica fácil imaginar como ele escapou da ilha: bastou arrumar um barco que deu pra ele fugir!" Isso mesmo, em tese, é isso mesmo! O problema é que NINGUEM ia na ilha na antiguidade; muito menos pra levar um barco pros vampiros poderem escapar. Todo o povo da Grécia execrou e evitou a ilha como a um perigo mortal. E os estrangeiros também pois a história se espalhou por todo o mundo existente na época. Todos sabiam que a ilha de Therásia era infestada de vampiros. Algumas lendas contam que os navegadores relatavam poder ver os vampiros se agitando na ilha quando passavam no mar em frente. Vejamos um trecho do LIVRO DOS VAMPIROS:

"...citado por Montague Summers. Ele contava a lenda de que a ilha de Therásia, no grupo santorini, estava infestada de vampiros. Tinham sido banidos para aquela ilha (...) da ilha de hydra onde estavam localizados anteriormente. Notou que, de acordo com a lenda, qualquer pessoa que passasse perto da praia de Therásia ouviria o barulho dos vampiros andando por ela num estado agitado porque não podiam atravessar a água salgada." P.8

Teremos que supor que foram banidos pra lá de barco. É a única maneira. Imaginar isso não é problema, o problema é inventar um bom motivo para eles terem entrado no barco e, quietinhos, terem se deixado levar até a ilha. Só incoscientes mesmo, ou sob algum poder ainda maior que o deles.
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Mensagem por Henry Evaristo Qua 19 Ago 2009 - 23:51

Mas, amigos, estive refletindo. Não precisamos ficar nos afogando neste mar de complicações. Podemos simplesmente descartar todas essas elaborações e começar tudo de novo de uma forma mais simples. Não há problema nenhum. O forum é nosso, não temos datas à cumprir, e temos todo o tempo do mundo. Se essa for a melhor saída para tornar tudo mais agradavel, faça-mo-la! Rrsrssrsr!

Eu posso fazer uma introdução com menos detalhes, envolvendo menos lances clássicos oriundos das lendas da antiguidade, e partimos para a elaboração conjunta de nossa propria lenda. Mantendo, é claro, a ideia original de devolver o vampiro ao seu habitat natural que é o terror.

Podemos criar um vampiro nos moldes dos grandes vampiros, um vampiro clássico de nossa época, com medo de cruz, de flores silvestres, de água benta, de solos sagrados, e moderno a exemplo do vampiro de A HORA DO ESPANTO, que pra mim é o melhor vampiro pop de todos os tempos.

Podemos fazer isso sem problema.

De qualquer forma, continuarei com a elaboração da introdução nos moldes em que está planejada até agora. Se o grupo resolver optar por uma simplificação, não haverá problema. Edita aqui, reposiciona ali e voilà!
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Mensagem por Lino França Jr. Sex 21 Ago 2009 - 12:47

Estava pensando em outro ponto importante... O nosso caçador, ainda que seja imortal, precisa ter sua imortalidade relativa, assim como no caso do vampiro, que não resiste à luz do sol e a uma estaca no coração. Sendo assim, precisamos pensar em quais possibilidades nosso caçador imortal pode ser morto (ficou estranho isso...rsrs).
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Mensagem por Henry Evaristo Sex 21 Ago 2009 - 12:58

Lino França Jr. escreveu:Estava pensando em outro ponto importante... O nosso caçador, ainda que seja imortal, precisa ter sua imortalidade relativa, assim como no caso do vampiro, que não resiste à luz do sol e a uma estaca no coração. Sendo assim, precisamos pensar em quais possibilidades nosso caçador imortal pode ser morto (ficou estranho isso...rsrs).

Sabe como eu entendo a imortalidade? Da seguinte maneira: O imortal é aquele ser que jamais morrerá por si mesmo. Nunca contrairá uma doença que o levará a morte, e nunca morrerá de velhice. Mas nada impede dele ser morto por outrem desde que esse alguem conheça as maneiras corretas de matá-lo. Essas são as fraquezas dos imortais. Dracula era imortal, mas se alguem o deixasse no sol, ele morria! O Highlander, tmbm era imortal, desde que ninguém arrancasse sua cabeça.

Em fim, não existe verdadeiramente nenhum ser imortal de fato; a não ser o Jason! Rsrrsrssr! E mesmo assim, não é que o Jason não morra. Ele até morre....mas nunca fica morto por muito tempo, srrsrssrsr!
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Mensagem por Tânia Souza Sex 21 Ago 2009 - 21:01

Escritores são imortais, rs, permanecem nos seus livros pela eternidade, ou não, rs.. brincadeira.

Pessoal, como já havia dito antes, estou acompanhando as postagens, e é muito bom ver gente grande trabalhando, gostaria de colaborar mais, mas realmente, sinto dificuldade com o tema e complexidade do exercício.


O bom é que dá para notar que toda essa fundamentação vai fortalecer até a personalidade dos personagens.
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Mensagem por Celly Borges Sáb 22 Ago 2009 - 0:46

Tânia Souza escreveu:Escritores são imortais, rs, permanecem nos seus livros pela eternidade, ou não, rs.. brincadeira.

Pessoal, como já havia dito antes, estou acompanhando as postagens, e é muito bom ver gente grande trabalhando, gostaria de colaborar mais, mas realmente, sinto dificuldade com o tema e complexidade do exercício.


O bom é que dá para notar que toda essa fundamentação vai fortalecer até a personalidade dos personagens.

Façam minhas as palavras da Tânia.

Acompanho todo o processo, mas não posso colaborar.
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Mensagem por Henry Evaristo Sáb 22 Ago 2009 - 14:16

Amigos, como aparentemente ninguem se manifestou a respeito de um dos meus ultimos posts sobre nosso exercício, entendo que foi por que ele não foi visto. Assim, vou postá-lo de novo agora para que vcs possam dar suas opiniões.

"Estive refletindo. Não precisamos ficar nos afogando neste mar de complicações. Podemos simplesmente descartar todas essas elaborações e começar tudo de novo de uma forma mais simples. Não há problema nenhum. O forum é nosso, não temos datas à cumprir, e temos todo o tempo do mundo. Se essa for a melhor saída para tornar tudo mais agradavel, faça-mo-la! Rrsrssrsr!

Eu posso fazer uma introdução com menos detalhes, envolvendo menos lances clássicos oriundos das lendas da antiguidade, e partimos para a elaboração conjunta de nossa propria lenda. Mantendo, é claro, a ideia original de devolver o vampiro ao seu habitat natural que é o terror.

Podemos criar um vampiro nos moldes dos grandes vampiros, um vampiro clássico de nossa época, com medo de cruz, de flores silvestres, de água benta, de solos sagrados, e moderno a exemplo do vampiro de A HORA DO ESPANTO, que pra mim é o melhor vampiro pop de todos os tempos.

Podemos fazer isso sem problema.

De qualquer forma, continuarei com a elaboração da introdução nos moldes em que está planejada até agora. Se o grupo resolver optar por uma simplificação, não haverá problema. Edita aqui, reposiciona ali e voilà!"
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Mensagem por Victor Sáb 22 Ago 2009 - 15:22

Henry, eu penso que nosso vampiro não precisa das mesmas fraquezas dos nosferatus clássicos, para que consigamos retornar esta criatura ao lugar que lhe é de direito, ou seja: O Terror! Considero que o sol seja a unica maneira certa de eliminá-lo. Crucifixos, agua-benta, rosas, alho, e outros que não me lembro, deixam-no com muitas vulnerabilidades, reduzindo a sua capacidade de provocar terror. Um único ponto fraco faria dele uma criatura verdadeiramente infernal, capaz de introduzir um medo emético nos corações dos pobres mortais. Mas, todavia, entretanto, contudo, porém, essa é minha opinião, que acompanhará a da maioria dos nossos irmãos e irmãs.

Qto a criarmos nossa própria lenda, acho que já estávamos fazendo isto. Toda a direção que estamos tomando, me parece bem coerente, portanto convincente o suficiente à um mito reelaborado. As suas considerações, em tópicos, nas msgs anteriores me foram bem empolgantes e elucidadoras qto ao rumo da nossa Cria! Mas, como vc disse, vamos esparar sua introdução e esparar a manifestação do grupo.
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Mensagem por Afonso Sáb 22 Ago 2009 - 16:49

Olha, eu gostei da idéia como a coisa foi desenvolvida até aqui, sobre o vampiro surgir na ilha da Grécia, apenas acho que deveríamos simplificar mais as coisas. A introdução clássica, aquela de inicio postada pelo Henry, não precisa ser detalhada. Já dei minha opinião sobre o link entre as datas. Sobre o conto base também não vejo necessidade de cada um escrever uma parte em separado e costurar as juntas... o parto vai ser complicado demais.

A simplificação que me refiro é suprimir esta questão do exílio em outra ilha. Acho que devíamos concentrar toda a ação num lugar só, com uma comunidade da ilha principal, aí não teríamos que ficar aventando hipóteses pra lá e pra cá. O próprio Henry disse que poderíamos reelaborar tudo... não precisa! É só não levarmos ao pé da letra as poucas informações ( contraditórias ) que sobraram daqueles tempos.

Já forneci a sinopse da ilha e os ataques do tempo, a inveja de Adrastea, os sacrifícios humanos, o demônio encerrado que sabem um monólito de pedra com inscrições antigas do qual o pai de Adrastea libertará o capeta. Retiremos a questão do anjo, passemos a imortalidade pela idéia do Lino. As coisas se simplificam!

O que eu acho importante é contar bem esta história, a base, sem exílios, porque ninguém sabe nada como disse o Henry e podemos acomodar a lenda como melhor nos aprouver.

Não sei como o Henry vai fechar a sua introdução, mas apesar do clichê, acho que o demônio dever ser encerrado num monólito de pedra oca, com símbolos escritos para mantê-lo preso para sempre, no cume da montanha do qual os habitantes cultuam. A pai de Adrastea é o sacerdote-mor e quer que seu Filha siga o caminho do pai! Tem os ataques da natureza que destroem a ilha. A comunidade exige do sacerdote que resolva o problema da natureza. O pai de Adrastea pede um sacrifício humano, ele sempre cuidou do local do monólito no cume da montanha ( serviço de gerações na familia ), ele é um sensitivo, começa a desvendar os símbolos....etc, etc. etc...

A idéia basicamente está formada, pelo menos dentro de minha cabeça.

O que eu acho é o seguinte: caso ninguém tenha uma sinopse para apresentar podemos fazer assim.

Eu escrevo a história bruta, não me preocupando com erros de português, nem estilização. Escrevo a história bruta e faço a postagem. Todos vocês irão ler e ajeitar o texto, incluir ou retirar, você vão ajudar a melhorar o texto ou a partir dele seguir um outro rumo proposto na história. Quem é o autor do nascimento de Adrastea: não será ninguém, será o[b] GRUPO DA ABET[/b]. Todos colaboram!

É melhor estarmos discutindo sobre algo concreto do que estarmos conjecturando a partir de abstrações.

Talve o parto de Adrastea seja menos penoso!
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Mensagem por Afonso Dom 23 Ago 2009 - 23:33

Bem, senhores, como sugeriu o próprio Henry, o espaço aqui está destinado para fomentarmos idéias e gostaria de compartilhar uma que me vem martelando a minha cabeça há um bom tempo.

Imaginemos que os filhos de Lilith foram encerrados em monólitos nos quatros da Terra já que eles não poderiam ser mortos. Alguns monólitos, com a ação de milhares de anos se perderam soterrados através das transformações geológicas da Terra, outros não!

O conto base, estruturalmente, poderia ser dividido em cenas, como num filme, onde cada cena teria um personagem como referência numa narrativa em 3ª pessoa intimamente ligada a ele. Apresentaríamos os personagens já dentro da ação seqüencial, como o exemplo que procuro demonstrar abaixo: como eu havia escrito no post anterior, aqui está um início, que escrevi hoje à tarde, não me preocupando com erros de português, escrevi , sem os cuidados que teria se fosse publicar de fato na web, pensando já na perspectiva de mudanças e sugestões feitas pelos colegas




Cena 1

Kratapoulos, o velho sacerdote, naquela manhã, subiu a íngreme trilha que levava a Montanha dos Imortais com um pressentimento de mudança que acudia-lhe no fundo de seu ser. Ele estava inquieto. Estava extremamente cansado, apesar de já fazer aquele trajeto há muito tempo, desde que era um meninote imberbe, que tinha por costume, acompanhar o pai nos ritos religiosos. O grande Aidoneus, seu pai fora o sacerdote mais importante da comunidade da ilha e herdara dele as funções ocultas de manter a comunicação entre os homens e os Deuses. O encargo sacerdotal já se transmitia dentro da família há várias gerações. Tudo que sabia, não sabia por si porque, reconhecia orgulhoso, que o conhecimento acumulado e recebido se devia ao trabalho árduo de seus ancestrais que lograram-lhe deixar um conjunto de informações preciosíssimo. Era este legado, dos antigos, que lhe valia os privilégios e a importância que ora desfrutava na aldeia. Sua palavra era inquestionável. Suas decisões afetavam a vida das pessoas e elas se adequavam as tais decisões como se o destino por sua boca fosse revelado. Era o que ele esperava deixar para Adrastea, seu único filho, mas ele ainda não estava preparado para receber tais responsabilidades, apesar da idade já avançada.

Quando chegou no cume da montanha kratapoulos tomou o cuidado para estar com a mente livre de pensamentos infrutíferos ou fúteis. Vinha tomando esta atitude nos últimos dias quando se via de frente com a voz dos Deuses, a enorme coluna de pedra escura, lisa, repleta de entalhes simbólicos, fincada no centro da vasta clareira que há muito se formara pelos pés dos devotos que lhe prestavam reverência. Livrou-se da bengala improvisada e dirigiu-se ao altar construído de madeira e pedras junto do lado em que os desenhos se apresentavam em profusão. Ajoelhou-se a meio caminho e olhou para a Voz dos Deuses como fazia todos os dias e todos os dias, perscrutando aqueles desenhos e linhas, somados as informações de seus ancestrais, aquecia uma idéia que cada vez mais marcava a sua mente como o ferro em brasas que chamusca a pele em cicatrizes irremovíveis. Não era algo que desconfiasse. Não era algo pudesse fazer suposições. Era uma certeza que vinha das profundezas ocultas de seu ser: Um Deus estava preso naquele monumento por um tempo que a sua capacidade de tirocínio jamais poderia alcançar.

Estranhamente, depois que as tormentas começaram a fustigar com rigor a ilha, Kratapoulos passou a ser acometido por sonhos e “visões” em plena vigília que pareciam querer transmitir-lhe alguma coisa importante. As visões eram mais impressionantes e sempre ocorriam quando ele estava próximo do monumento. Nestes momentos, imagens tênues misturavam-se a outras mais vívidas criando um caleidoscópio confuso de cenas perturbadoras e frases em uma língua estranha, mas do caos que lhe enchia os olhos ele conseguia capturar uma cena que impressionava pelo vigor: o céu escuro e revolto servia de fundo para que o monólito, na parte mais alta, começasse a porejar sangue em profusão e, de modo exuberante, o líquido vermelho, cintilante pelo reflexo dos relâmpagos que rasgavam a abóboda das nuvens negras, descesse lentamente por toda a sua extensão até fluir com vigor tomando a base de sustentação, tomando o altar, encharcando gradativamente toda a clareira. E a mensagem mais importante que os Deuses queriam lhe dizer era quando aquele rio de sangue que se espalhava do seu epicentro, subjugando a clareira, alcançava todos os aldeões, ajoelhados em devoção, envolvendo-os, avermelhando-os de modo absorvente e inexorável. E no meio daquele cenário impressionante, rubro, que fluía para abarcar toda a ilha, Kratapoulos “enxergava” Adrastea, seu primogênito, impávido, como um ser majestoso e imponente, feito um Deus, flutuando a metros do chão sem contato com aquele fenômeno.

O velho sacerdote, o oráculo da Ilha, sabia que era um aviso dos Imortais para que ele tomasse providências no sentido de trazer de volta o seu único filho, desvirtuado das ciências ocultas, para o caminho trilhado por seus ancestrais. O vento da manhã, raramente suave por aqueles dias, lhe afagou os longos cabelos brancos. Levantou-se e olhou sequioso à Voz dos Deuses com ternura, com infinita devoção, buscando respostas, pedindo um sinal sequer da divindade contida naquela portentosa pedra para que pudesse iluminar-lhe um caminho por onde incutir juízo na cabeça embaralhada e relutante de seu filho. Adrastea vivia se metendo em confusão o tempo todo com os moradores da aldeia. Quantas vezes ele, o pai importante, tinha de despender esforços, fazendo uso de seu status para contemporizar as contendas em que Adrastea se metia. A paciência dos aldeões já estava se esgotando. O que fazer? ( AINDA TERIA OUTRAS COISAS POR ACRESCENTAR, MAS FICO POR AQUI)
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Assim poderiamos dar sequência:

Cena 2

Apresentariamos Adrastea pela visão de Wade ( em 3ª pessoa ) numa encrenca com o próprio, apenas para dar ao leitor a personalidade de ambos.

Cena 3

Um aldeão qualquer ( Vrikos ) que lidera um grupo de homens a casa de Kratapolous para exigir que fale com os Deuses para saber como aplacar a fúria da natureza e Kratapoulous vê na oportunidade uma meneira de conseguir o sangue necessário por achar que é isto que os deuses querem

e por aí vai...

Idéias, idéias, idéia para se pensar....
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Mensagem por Victor Seg 24 Ago 2009 - 9:35

Afonso, achei a idéia excelente! A cena 1 é realmente empolgante! Uma ótima alternativa para o nascimento de Adrastea. O insight do monolito foi uma "tirada" de mestre, uma vez que não precisamos esmiuçar os detalhes do "por quê" espíritos malignos estão encerrados neste ergástulo, competindo ao leitor levantar, e trabalhar, suas hipóteses (a não ser que a coisa tome um proporção, em numero de leitores, a nos "obrigar" em uma explicação rsrsrsrs). Então, temos um ótimo começo para a lenda. Agora é esperar a postagem do Henry, a continuação da sua história introdutória. Um detalhe, Adrastea é o nome dado pelos moradores da ilha, ou sacerdotes, ao vampiro, uma vez que seu significado (aquele de quem não se pode escapar) está ligado ao terror provocado por suas ações. Então, o nome do sujeito que se tornará a criatura deverá ser...Sei lá, pensamos em um.
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Mensagem por Flávio de Souza Ter 25 Ago 2009 - 11:00

Olá Pessoal!

A cena descrita pelo Afonso está irrepreensível, conseguiu captar com perfeição a atmosfera que envolvia a ilha, e também as inquietações do velho, é por aí mesmo...
Acho importante enfatizarmos a incompatibilidade e a intolerância mútua entre Wade e Adrastea ainda antes dos grandes acontecimentos como forma de acirrar a competitividade inicial ( e que alcançaria o ápice com a guerra declarada ). Importante o ponto levantado pelo Víctor sobre o homem Adrastea e o vampiro Adrastea, o nome é a diferença entre os mundos e consequentemente as identidades.
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Mensagem por Afonso Ter 25 Ago 2009 - 13:41

Amigos, constatado o fato de que não houve um retorno significativo por parte dos membros do forum, exceto o Victor (ontem) e o Flávio ( hoje ), sobre os útimos posts ( principalmente aqueles em que manifestei minhas opiniões ), quero crer que a idéia não tenha sido bem recebida pelo grupo, apesar de afirmar que tais ponderações encontravam-se apenas no âmbito das ideia ( possibilidades ). Peço desculpas se pareci pretensioso em querer escrever toda a história, na verdade a intenção era apenas demonstrar caminhos e a minha disposição em contribuir como o exercício.


Acho importante, sim, que o conto básico que irá "contar" o nascimento de uma personagem tão "imponente", que venha resgatar valores de fortalecimento para o gênero fantástico, mereça um cuidado especial e a participação de todos, que como eu, gosta de ler e escrever sobre tais temas.

Por isso, estava pensando numa forma de que todos possam dizer "olha, eu ajudei a construir Adrastea".

Pensemos, então, na forma de composição do conto em si. Porque todos nós temos uma maneira própria de escrever um conto e eu, claro, fiz o que sempre faço: quando tenho uma ideia sobre o que vou escrever, procuro fazer uma sinopse, pensando já no seu final, que pode mudar quando o texto está sendo desenvolvido.

Portanto, penso, a partir do que o Henry definir na introdução ( de como o demônio irá "aparecer" na ilha ), caso esta premissa, esta idéia grega de origem ainda for válida ( que reitero, acho interessante ), poderemos construir o texto em cima de cenas como eu já havia proposto antes, com a diferença básica importante que não se restringirá a uma única pessoa.

Explico: podemos criar a sinopse, um resumo, de cada cena, de forma a informar os principais pontos e lances, fazendo interligações, ponderações na construção psíquica das personagens. A ideia geral é "apontar" um caminho seguro e linear onde cada um poderá trabalhar a sua cena.

Isto vale não só para a "Ilha da Grécia", mas para qualquer outra idéia que venha a se aventar sobre.


É claro que se o Henry tiver dificuldades de concluir a introdução que lhe pareça satisfatória, ele pode se manifestar e tentaremos ajudá-lo, assim, não se sobrecarrega ninguém e todos ajudam dentro de suas possibilidades.

Faço estas palavras apenas para saber se o projeto ainda continua de pé ou tal empreendimento se torna inviável ou houve perda de interesse, uma vez que nos últimos dias as coisas arrefeceram!
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Mensagem por Flávio de Souza Ter 25 Ago 2009 - 14:17

Afonso, não acho que seja questão da idéia ter esfriado não, pelo que percebi, o que ocorre é que a galera está aguardando esta parte inicial, a direção, por assim dizer, ficar estabelecida, para então contribuir com os textos da maneira que ficar definida. Pelo menos foi isso que percebi. Também acho que, tanto a introdução do Henry, quanto a cena inicial feita por você, ficaram acima do esperado e seria um retrocesso abandona-las assim. Concordo com a idéia do Lino com relação à imortalidade do caçador, fica bem encaminhado dessa forma. Bom, estou estusiasmado a colaborar, seja com contos separados e posteriormente costurados, seja moldando uma estória bruta, ou desenvolvendo os texto sobre um esboço, de qualquer forma estou dentro...
Pessoal, vamos opinar sobre as questões pendentes...
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Mensagem por Henry Evaristo Ter 25 Ago 2009 - 14:47

Amigos, estou com graves problemas pessoais no momento. Coisas que irrompem assim se avisar e da qual não temos o controle. Peço que os amigos dêem continuidade ao execício mesmo sem a minha participação neste momento. Retornarei às nossas atividades assim que for possível.
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Mensagem por Lino França Jr. Ter 25 Ago 2009 - 19:59

Henry Evaristo escreveu:Rsrrsrss. Acabo de ver no site de Roberta Vampire várias explicações completamente símples e praticas para as fraquezas dos vampiros. Tem lá a explicação para o alho! Por que o alho afasta os vampiros? Por que ele odeiam o cheiro!

Pronto. Estou começando a achar que deveriamos ter seguido esse site desde o inicio, rrsrsrsrs!

Henry, qual o endereço deste site?
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Mensagem por Lino França Jr. Ter 25 Ago 2009 - 20:10

Afonso, achei sua idéia para o início do exercício muito original. Vamos partir daquela introdução do Henry, com uma personagem narrando os acontecimentos de um plano superior e depois seguimos com as idéias propostas por você ??
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Mensagem por Lino França Jr. Ter 25 Ago 2009 - 20:10

Henry Evaristo escreveu:Amigos, estou com graves problemas pessoais no momento. Coisas que irrompem assim se avisar e da qual não temos o controle. Peço que os amigos dêem continuidade ao execício mesmo sem a minha participação neste momento. Retornarei às nossas atividades assim que for possível.

Henry, espero que dê tudo certo.
Força, irmão.
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Mensagem por Afonso Qua 26 Ago 2009 - 9:26

Senhores, visto que o Henry está com problemas pessoais que exigem-lhe atenção ( espero que tudo se resolva bem para ele da melhor maneira possível ), e não sabendo qual seria a diretiva que o nobre acreano havia dado a introdução, somados os comentários positivos em relação ao início postado por mim no monólito da ilha, decidi incorporar algumas idéias na introdução dele para que um link pudesse ser feito entre as duas partes que se mostraram, pelos menos pra mim, promissoras.

Dentro do que O Henry, competentemente, havia iniciado, nos estilo impessoal do ser ONISCIENTE que abarca toda a visão de mundo, desde os tempos imemoriais, eu extrai uma história “inventada”, criada a partir do mito de Lilith, a primeira mulher de Adão, na história hebraica do antigo testamento. É apenas uma idéia sem a profundidade que o tema poderia merecer, mas adianto que quanto mais detalhes se contar, mais a história poderá “alongar”, não sendo esta o propósito de uma introdução. Também nada impede que o Henry possa esmiuçar um pouco mais a criação de Lilith, da qual não me detive, por conta do mito explicar por si só e o leitor que tiver interesse, que procure na internet... lá tá tudo explicadinho.

Pois bem, também espero que o nobre Acreano, se achar que a história seja de alguma valia, reescreva a parte que acrescentei dentro do estilo pomposo e, fique a vontade, não só ele, mas qualquer outro colega, para acrescentar algo que venha contribuir com a qualidade da introdução. Tentei seguir o estilo de Henry de começo, mas depois das reticências não consegui manter o mesmo pique e cai logo a contar linearmente o fato mítico inventado.

As passagens em vermelho são as que acrescentei, outras poucas ( bem poucas ), como disse, eu suprimi apenas para se reanjar o novo contexto.





(NOME DA HISTÓRIA) TEXTO INTRODUTÓRIO



NOS FALA UM SER SOBRENATURAL, SENTADO A UMA RIBANCEIRA, NO TOPO DA MAIS ALTA MONTANHA.

ENTRISTECIDO ELE OBSERVA O FERVILHAR DAS COISAS LÁ EMBAIXO. DA VIDA QUE SE VÊ E DA VIDA QUE NÃO SE VÊ. E REFLETE, E SE LAMENTA, E FALA CONSIGO MESMO. ( Esta referência teatral pode ser suprimida )

I

O silêncio! Ah, o maravilhoso silêncio! Todo o silêncio de todo o universo era o que se ouvia através das vastidões destas planícies, mares e montanhas. E era o tempo das grandes questões, das grandes necessidades; quando o mundo era tão jovem que de nada sabia e de tudo precisava. Até mesmo o sussurrar dos ventos, fustigando com o ódio de Poseidon as encostas da Macedônia, parecia chegar como uma mensagem dos ares aos ouvidos daqueles que povoavam os primeiros lugares desta terra. Sim, eu me lembro de tudo! E ah, como sei de coisas que empalideceriam esses deuses modernos!

Mas os tempos são outros. A apreensão destas crianças não mais dá vagas á divagações ancestrais. Tudo que havia já não importa e só é voga aquilo que salta aos olhos. Penitenciagite! Pois eles estão entre vós, resquícios dos filhos dos deuses usurpadores de outrora, dos Insurretos da criação, dos demônios, que conspurcaram os corpos mortais quando ainda estes apenas encerravam vislumbres sutis da instrução do mundo.

E eu, daqui, os vejo, sorrateiros; às escondidas; por entre bosques e quintais; por trás dos terrenos baldios...São eles que vos assaltam, na noite, e instigam a doença que vos irá fustigar os ossos.

Eu me lembro daqueles tempos quando tudo era diferente. E me lembro de quando tudo começou. Aqui nesta enorme pedra, neste momento em que reflito, escrevo.

... Muito antes das primeiras civilizações se erguerem sob os fundamentos elementares do conhecimento, os filhos do andrógino e infernal Samael e Lilith, a primeira mulher de Adão, que se rebelara contra Deus por sua odiosa inferioridade a seu primeiro consorte, desceram a terra e se refestelaram nos corpos dos homens buscando deturpar o livre arbítrio destes. Logo o caos se instalou na evolução das imberbes criaturas.

Lilith, então, regozijava-se em lograr desforra contra o Deus Supremo dos Deuses enviando cada vez mais centenas e centenas de “Liliotes” paridos de suas entranhas. Ela ordenou veementemente para alguns de seus últimos rebentos, antes que O Criador enviasse os Anjos, que eles teriam como principal desígnio não apenas “possuir” os corpos mortais para brincar e aviltar, mas sim, através deles, deveriam corromper e infectar outros tantos. Os últimos Liliotes questionaram-na como cumprir tal tarefa e ela determinou que sugassem o líquido espesso e negro, fermentado do Ódio contra Deus, que lhe corria o próprio corpo. E eles assim o fizeram, sugando-a sequiosamente. Tornaram-se conhecidos pelos Anjos como os “Demônios de Sangue de Lilith”, criaturas muito mais difíceis de rechaçar para as profundezas do inferno.

A guerra entre Anjos e Demônios perdurou por séculos, no entanto, os enviados de Deus estavam conseguindo debelar as criaturas malévolas paridas por Lilith para “sabotar” a evolução dos homens. Ela sabia que a derrota final era questão de tempo, por isso, ordenou que um grupo de “Liliotes” ordinários discretamente, sem alarde, através das parcas habilidades humanas sob possessão construíssem, em locais ermos, artefatos sólidos, escavados por dentro, onde deveriam enclausurar os seus “filhos de Sangue”. Ordenou também que gravassem na matéria escolhida para a construção dos esconderijos, instruções de como libertar as suas “crianças” especiais num tempo a frente, no futuro, em que o conhecimento iria florescer naquelas criaturinhas mortais abjetas e sem graça que tanto detestava. Sim, elas mesmas, através da sua intolerância, algum dia, resgatariam os seus “Filhos de Sangue”, numa época em que Ele, o Supremo, não poderia intervir tão diretamente quanto naquele tempo.



No ano de 1700, antes daquele que chamaram nazareno, foi que ele veio. Ninguém pediu sua vinda e como Lilith previra, a intolerância e ignorância dos homens é que possibilitaram, uma vez mais, a volta para o mundo de um dos antigos e poderososos "Demônios de Sangue".

Antes, porém, se faz mister narrar-vos as coisas que antecederam aquela vinda. Não falarei de flores, de certo, e advirto-o a não prosseguires se te atormentam as palavras de ódio e os dípticos atordoantes daqueles que lidam com os infernos!

II

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Mensagem por Flávio de Souza Qua 26 Ago 2009 - 10:02

Bom dia Pessoal!

Afonso, as adições que você fez na introdução mantiveram o mesmo pique imposto pelo Henry , quanto a isso acho que ficou legal. Partindo do princípio de não esmiuçarmos muito a questão da Lilith, poderíamos suprimir o parágrafo:
Antes, porém, se faz mister narrar-vos as coisas que antecederam aquela vinda. Não falarei de flores, de certo, e advirto-o a não prosseguires se te atormentam as palavras de ódio e os dípticos atordoantes daqueles que lidam com os infernos!
E continuar de: “...antigos e poderosos “ Demônios de Sangue”, com algo do tipo: “E sua história entre os homens começou assim...”

Aí entra a cena 1: “Kratapoulos, o velho sacerdote...”
Acredito, então, que desta forma teríamos uma direção a seguir, e a história poderia começar a se desenvolver.
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Mensagem por Afonso Qua 26 Ago 2009 - 12:00

Flávio de Souza escreveu:
Bom dia Pessoal!

Afonso, as adições que você fez na introdução mantiveram o mesmo pique imposto pelo Henry , quanto a isso acho que ficou legal. Partindo do princípio de não esmiuçarmos muito a questão da Lilith, poderíamos suprimir o parágrafo:
Antes, porém, se faz mister narrar-vos as coisas que antecederam aquela vinda. Não falarei de flores, de certo, e advirto-o a não prosseguires se te atormentam as palavras de ódio e os dípticos atordoantes daqueles que lidam com os infernos!
E continuar de: “...antigos e poderosos “ Demônios de Sangue”, com algo do tipo: “E sua história entre os homens começou assim...”

Aí entra a cena 1: “Kratapoulos, o velho sacerdote...”
Acredito, então, que desta forma teríamos uma direção a seguir, e a história poderia começar a se desenvolver.

Sim, concordo como você em suprimir esta parte. Em relação ao texto em vermelho, peço que quando o Henry puder, depois de resolver seus problemas, se for de seu interesse e concordância, que possa fazer os ajustes e revisão condizentes.
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Mensagem por Afonso Qua 26 Ago 2009 - 14:15

Lino França Jr. escreveu:Afonso, achei sua idéia para o início do exercício muito original. Vamos partir daquela introdução do Henry, com uma personagem narrando os acontecimentos de um plano superior e depois seguimos com as idéias propostas por você ??

Lino, você perceberá que eu acresci passagens na introdução do Henry para "criar" um link entre as duas datas longíncas... na intenção de explicar o aparecimento do "Demônio de Sangue" no corpo de Adrastea.

Não posso responder pelo grupo como a coisa evoluirá. Na verdade tanto a introdução "enxertada" e a "Cena 1" considero como opções que estou aventando para a história, mas precisamos do aval de todos e da opinião do Henry, principalmente, porque partiu dele resgatar um "vampiro sério", robusto, nascido de uma história ligada as lendas de antigamente e tal. Lembro ainda que esta duas contribuições precisam ser analisadas, assim como deverão ser todas as outras dos colegas, no que concerne a questão de seus melhoramentos, caso de fato se opte por elas, urge uma revisão ortográfica minunciosa... o que, também, pode ser feito depois de todo o conto escrito!
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Mensagem por Flávio de Souza Qua 26 Ago 2009 - 14:21

Afonso, eu me referia a suprimir o parágrafo em vermelho ( ou reformula-lo se for o caso ) assim teremos um link entre a possibilidade dos humanos acordarem o demônio ( da forma como vc colocou ) e o início da história de Adrastea ( a partir da cena 1 ).
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