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Afonso escreveu:Este conto é um dos que eu mais gostei de escrever, dos poucos que podem ser considerados dentro do âmbito da leitura fantástica. Mas logo, logo, eu estarei aumentando meu acervo dentro do tema! Ah... não é um conto de terror na verdadeira acepção da palavra. No recanto eu o categorizei como "suspense"!

Os Vivos e os Mortos = http://recantodasletras.uol.com.br/contosdesuspense/1211572

Henry escreveu:Para começar, deixo aqui o link para meu novo conto de terror

A COISA DO JARDIM ZOOLÓGICO.

http://recantodasletras.uol.com.br/contosdeterror/1346441

Tânia Souza escreveu:

Henry escreveu:Para começar, deixo aqui o link para meu novo conto de terror

A COISA DO JARDIM ZOOLÓGICO.

http://recantodasletras.uol.com.br/contosdeterror/1346441

Henry, lembrei de quando morava no interior de SP, e ia sempre ao zoológico, de fato, já ao entardecer as árvores ficavam assustadoras, era preciso atravessar uma trilha para chegar aos bichos, e o zoo fechava as seis, várias vezes eu ficava até mais tarde e depois morria de medo, rs..

Seu conto consegue captar bem essa atmosfera sombria do mato, das árvores, e dos mistérios inomináveis que se escondem por esse mundo! E como já comentei lá, os olhos da "coisa" são assustadores!!!

Henry escreveu:Para começar, deixo aqui o link para meu novo conto de terror

A COISA DO JARDIM ZOOLÓGICO.

http://recantodasletras.uol.com.br/contosdeterror/1346441

Henry escreveu:Deixo aqui o link para meu conto mundialmente desconhecido


O POÇO

Elaborado e escrito em menos de uma hora (por isso é pequenininho!), num pc de lan house e postado, sem revisão, no site Recanto das Letras só pra ver como seria aceito...

http://recantodasletras.uol.com.br/contosdeterror/151471

Lino França Jr. escreveu:Escrevi este conto de forma totalmente despretensiosa. Pra minha surpresa, foi um dos mais comentados dos meus poucos contos no RL.
"Pior", estava navegando por alguns sites de editoras e vi que a Câmara Brasileira dos Jovens Escritores estava selecionando
contos pra uma coletânea, mas sem determinar um gênero específico. Resolvi mandá-lo imaginando que nem teria resposta,
uma vez que, como todos nós sabemos, o gênero de terror é muito discriminado no meio literário, mas, pra minha nova surpresa,
"Encalço Noturno" foi selecionado para entrar no livro que será lançado no final de janeiro de 2009.
Fiquei surpreso e satisfeito, não só por ter meu conto selecionado, mas também pelo fato de tê-lo incluído em uma coletânea que
não trata especificamente de contos fantásticos ou de terror.
Acho que aos poucos vamos conseguindo romper algumas barreiras.

http://recantodasletras.uol.com.br/contosdeterror/1238888

Lino França Jr. escreveu:Escrevi este conto de forma totalmente despretensiosa. Pra minha surpresa, foi um dos mais comentados dos meus poucos contos no RL.
"Pior", estava navegando por alguns sites de editoras e vi que a Câmara Brasileira dos Jovens Escritores estava selecionando
contos pra uma coletânea, mas sem determinar um gênero específico. Resolvi mandá-lo imaginando que nem teria resposta,
uma vez que, como todos nós sabemos, o gênero de terror é muito discriminado no meio literário, mas, pra minha nova surpresa,
"Encalço Noturno" foi selecionado para entrar no livro que será lançado no final de janeiro de 2009.
Fiquei surpreso e satisfeito, não só por ter meu conto selecionado, mas também pelo fato de tê-lo incluído em uma coletânea que
não trata especificamente de contos fantásticos ou de terror.
Acho que aos poucos vamos conseguindo romper algumas barreiras.

http://recantodasletras.uol.com.br/contosdeterror/1238888

Henry escreveu:Deixo aqui o link para meu conto mundialmente desconhecido


O POÇO

Elaborado e escrito em menos de uma hora (por isso é pequenininho!), num pc de lan house e postado, sem revisão, no site Recanto das Letras só pra ver como seria aceito...

http://recantodasletras.uol.com.br/contosdeterror/151471

Tânia Souza escreveu:Um novo poema, reflexo talvez da angústia e perplexidade que dias sombrios nos trazem...

Ad Infinitum

http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1372554

Tânia Souza escreveu:Gracias, gracias..

Poleto, estou louca para ler esse conto, quando terminarem, não esqueçam de avisar...

PAULO SORIANO escreveu:Cântico Negro
José Régio.


"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Pra desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí.

PAULO SORIANO escreveu:Cântico Negro
José Régio.
(...)
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí.